Hoje, mais de 46 milhões de italianos estão elegendo um novo parlamento, que nomeará um novo governo, e as últimas pesquisas sugerem que o país deve ser liderado por uma coalizão de direita.

De acordo com os resultados da última pesquisa publicada, em 9 de setembro (a publicação das pesquisas foi permitida apenas duas semanas antes das eleições), o partido mais favorável, 'Fratelli d'Italia' ou irmãos da Itália, são 24,25 por cento. A intenção de votar, à frente dos democratas de centro-esquerda, deve ganhar entre 21 e 22 por cento dos votos.
Nos próximos lugares estarão o Movimento 5 Estrelas anti-establishment (13 a 15%) e os partidos de extrema-direita Liga (12%) e Força Italia (8%).
O novo governo, que substituirá a coalizão liderada pelo ex-primeiro-ministro Mário Draghi, deve ser formado por uma coalizão de extrema-direita, com 45% a 55% dos assentos no parlamento.
Se esta situação se confirmar no domingo, o cargo de primeiro-ministro será ocupado por Giorgia Meloni, conhecido pelo seu respeito por Benito Mussolini, que assumirá o comando do Governo 100 anos depois da chamada Marcha em Roma, a grande fascista. A manifestação ocorreu em 28 de outubro de 1922 na capital italiana e representou a ascensão ao poder do Partido Nacional Fascista com a nomeação de Benito Mussolini como chefe de governo.