O Banco Nacional de Angola (BNA) anunciou, sexta-feira (30), em Luanda, a revogação da licença de funcionamento do Banco Prestígio, justificando esta medida pela falta de manutenção dos fundos regulamentares e taxa de taxas abaixo do mínimo legal.
Segundo o governador do BNA, José de Lima Massano, um dos motivos que levaram à revogação da licença de operador é a ineficiência na implementação das medidas correctivas identificadas pelo regulador, a falta de soluções fiáveis para a recuperação bancária e a falta de vontade dos accionistas. .
Durante uma conferência de imprensa realizada na sede do BNA, José de Lima Massano confirmou que os depósitos dos clientes e os seus interesses estão protegidos no programa de Garantia de Depósitos.
Explicou que o Fundo de Garantia de Depósitos é um mecanismo estatutário.
Conforme explicou o Vice-Governador Rui Miguêns, a revogação da licença do Banco Prestígio significa a decretação de insolvência e a instituição deve ser nomeada nos próximos cinco dias, e nos termos da Lei, comissão liquidatária. Esta é a pessoa que emitirá procedimentos específicos para o pagamento de depósitos de clientes de acordo com a Lei.
Com esta decisão, sublinhado por Rui Miguêns, o Banco Prestígio vai cessar a sua actividade e cessar a sua actividade.
"As atividades continuam e quaisquer pagamentos de dívidas vencidas ou vencidas aos depositantes bancários serão disponibilizados", frisou.
Relativamente ao Banco de Comércio e Indústria (BCI), o governador do BNA disse que o banco decidiu por um prazo de 30 dias para refinanciamento e reorganização.
José de Lima Massano esclareceu ainda que o BNA decidiu utilizar a abordagem de intervenção correctiva no BCI devido à falta de fundos de ajustamento e à menor proporção dos seus fundos abaixo do valor regulado.
Para o Finibanco, a decisão de suspender a participação no mercado cambial foi imposta ao centro bancário, onde se cumprem as orientações do BNA sobre as políticas e procedimentos de verificação e controlo cambial em geral.