Banco Nacional de Angola quer melhorar competências bancárias

O Presidente da República, João Lourenço, tomou posse esta segunda-feira perante os vice-governadores e administradores do Banco Nacional de Angola (BNA).

Trata-se de Manuel António Tiago Dias e Pedro Rodrigo Gonçalves de Castro e Silva (vice-governador), Maria Juliana de Carvalho Van-Dúnem de Fontes Pereira e Miguel Bartolomeu Miguel, atualmente membros do Conselho de Administração do BNA.

Perante os membros do órgão executivo, o Chefe de Estado desejou aos recém-chegados sucesso nos seus trabalhos.

O vice-governador Manuel António Tiago Dias, no final da cerimónia, disse à comunicação social que o maior desafio do BNA passa pela estabilidade macroeconómica.

"Relativamente ao BNA e ao abrigo da Lei Institucional, a actuação do Banco Nacional de Angola, no que diz respeito à estabilidade macroeconómica, está relacionada com a estabilidade de preços na economia nacional", afirmou.

Manuel António Tiago Dias acrescentou que a banca é um grande desafio para o BNA, por entenderem que é assim que funciona melhor a transmissão da política monetária.

Portanto, enfatizou que há uma série de programas em nível institucional para alcançar essa decisão.

O responsável sublinhou que o Banco Nacional de Angola está empenhado em atingir o mais elevado nível possível de acesso à banca e por isso, esta acção vai exigir muita atenção do BNA.

Segundo o vice-director, a ideia é trazer as pessoas para o sistema bancário e aceder aos serviços financeiros do país.

Sobre o novo método de pagamento rápido e as diferentes plataformas criadas pelos bancos comerciais, o vice-director sublinhou que o BNA está a estudar a interoperabilidade das diferentes plataformas existentes no mercado para que os utilizadores as possam utilizar e pagar sem administrador. ou não possuem conta bancária em uma ou outra instituição.

“Entendemos que, com a abordagem atual, principalmente no que diz respeito ao sistema de pagamento móvel, isso afetará as transações bancárias das pessoas”, enfatizou.

Questionado sobre a rejeição das pessoas às notas de baixo valor (10 e 20 kwanzas), disse que o BNA realizou no mês passado uma reunião de política monetária na província do Uíge e constatou que em todos os centros o comércio local tem dinheiro e tem de ser aceite pelo pessoas. Ele enfatizou que as moedas continuam circulando.

Pedro de Castro e Silva, também vice-governador do Banco Nacional de Angola, disse que o BNA pretende dar continuidade ao trabalho iniciado há cinco anos, visando duas vertentes importantes: a estabilidade macroeconómica e o controlo da inflação.

Ele afirmou que a ideia era encontrar uma inflação estável. Em relação ao sistema financeiro, afirmou que o objetivo é continuar o trabalho de alinhamento das práticas bancárias com as melhores práticas internacionais.

Disse que o kwanza tem sido informado: "Tivemos um período de desvalorização ultimamente e sempre se tratou de oferta e procura. o mercado cambial."

Pedro de Castro e Silva enfatizou que, recentemente, também foi constatada a estabilidade registrada desde o início do ano.

Ele explicou que desde o início do ano tem visto a inflação.

"O BNA previa uma inflação de 18 por cento e já temos uma inflação abaixo dos 18 por cento e se os fundamentos macroeconómicos continuarem a funcionar como estão não haverá inflação, não haverá inflação", afirmou. Risco de inflação", afirmou.


 

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