Concorrentes Frustrados: Prova Escrita Online da PGR Fica Inacessível no Dia Marcado ‎

‎Luanda, 8 de Julho de 2025 – A realização da prova escrita do concurso público da Procuradoria‑Geral da República (PGR), inicialmente marcada para esta segunda-feira, falhou de forma generalizada, gerando frustração entre os milhares de candidatos inscritos.



A prova, que segundo os termos do concurso deveria decorrer de forma totalmente online, tornou-se inviável para a maioria, devido à inacessibilidade da plataforma oficial.
‎Desde as primeiras horas da manhã, diversos candidatos relataram que não conseguiam aceder ao portal digital indicado (provas.candidaturaspgr.ao), recebendo mensagens de erro ou enfrentando carregamentos infinitos. Em grupos de mensagens e redes sociais, a insatisfação tornou-se viral, acompanhada de denúncias e pedidos de respostas por parte da entidade organizadora.
‎📩 Mensagem SMS real de um dos candidatos (nome omitido):
‎> “Bom dia. Estou revoltado. Estudei, preparei-me, paguei internet, organizei meu tempo. Era para a prova ser online, como disseram. Mas o site nunca abriu. Ninguém atende, ninguém responde. Isso é brincar com a nossa dignidade.”
‎A situação gerou indignação não apenas pela falha técnica, mas também pela ausência de suporte imediato ou comunicação eficaz por parte da organização. Candidatos que se prepararam durante semanas sentem-se desprezados e desrespeitados.
‎Na tarde do mesmo dia, a PGR publicou uma nota breve informando que a prova seria remarcada para terça-feira, 8 de julho, justificando o adiamento por "razões técnicas". No entanto, até o momento da publicação desta matéria, não foram fornecidas garantias de que os problemas serão resolvidos a tempo. Também não ficou claro se todos os concorrentes afetados terão as mesmas oportunidades de participação.
‎Juristas e especialistas em gestão pública alertam para o impacto negativo que este tipo de falha causa na confiança dos cidadãos. “Quando o Estado promove um concurso nacional e não garante estabilidade técnica mínima, compromete-se o princípio da igualdade e o respeito ao mérito”, afirmou o advogado Salomão António, em entrevista.
‎A falta de preparação digital e a negligência no atendimento aos candidatos levanta dúvidas sobre a lisura e a eficiência da execução deste concurso. Muitos temem que, mesmo com o reagendamento, novos problemas possam surgir.
‎Os inscritos continuam a exigir um posicionamento mais transparente, além de um sistema robusto e funcional que permita a todos realizar a prova em igualdade de condições.

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