O ministro das Relações Exteriores da Rússia negou que a Rússia pretenda encerrar a guerra na Ucrânia em 9 de maio, marcando o Dia da Vitória, apesar de analistas preverem o fim do conflito.
"Nossas tropas não corrigirão suas ações em nenhum dia, incluindo o Dia da Vitória", disse Sergei Lavrov em entrevista à mídia italiana transmitida no domingo, referindo-se ao dia memorial de 9 de maio de 1945 e à dedicação. incluindo a antiga União Soviética.
"A velocidade da operação na Ucrânia depende, acima de tudo, da necessidade de reduzir os perigos potenciais para civis e tropas russas", acrescentou.
A Rússia costuma comemorar o Dia da Vitória com esplendor e status, com uma grande manifestação militar no centro de Moscou e um discurso do presidente Vladimir Putin, elogiando o papel fundamental do país na derrota do fascismo na Europa.
No entanto, as comemorações deste ano estão marcadas após a campanha militar de Moscou na Ucrânia, que Putin dispensou da necessidade de "criticar" a antiga República Soviética e outros indicadores da Segunda Guerra Mundial.
"Celebraremos humildemente o 9 de maio, como sempre fazemos.
A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro que matou cerca de 3.000 civis, segundo a ONU, alertando que o número real pode ser muito alto.
Os ataques militares provocaram o deslocamento de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5,4 milhões delas no exterior, segundo os últimos dados da ONU.
O ataque da Rússia foi condenado pela comunidade internacional em geral, que respondeu enviando armas para a Ucrânia e reforçando as sanções econômicas e políticas em Moscou.