O embaixador do Reino Unido em Angola, Roger Stringer, prevê um crescimento assinalável das trocas comerciais entre os dois países, mercê dos indicadores de reanimação da actividade económica dos efeitos da pandemia da Covid-19, que, depois de 2020, levaram à desaceleração do comércio bilateral antes situado em mais de 900 milhões de dólares por ano.

O diplomata destacou ainda esta previsão na imprensa ontem, em Luanda, considerando que a linha de dívida de mil milhões de dólares, fixada por instituições financeiras britânicas e parceiros angolanos, poderá dinamizar o comércio externo.
De acordo com o embaixador, o embaixador do Reino Unido mantém contactos regulares com o Ministério das Finanças e outras agências institucionais angolanas para identificar projectos de financiamento.
“A epidemia de Covid-19 foi um momento muito difícil em Angola e no Reino Unido, pelo que estamos a iniciar um novo ciclo para dar o impulso necessário ao reforço das relações comerciais entre os dois países, assente num programa de diversificação. setores da economia, incluindo mineração, comércio, energia sustentável e infraestrutura”, disse Roger Stringer.
O embaixador disse que a representação do seu país foi compensada pelo crescente número de empresas inglesas que procuram estabelecer negócios em Angola, numa altura em que "temos mais empresas angolanas com negócios no Reino Unido, para além de termos um capital angolano em nosso país, o que contribui significativamente para o comércio e a cultura."
As declarações foram feitas por Roger Stringer na cerimónia de entrega de 10 milhões de borregos às ONGs Halo Trust, Ecoangola e Change 1'S Life, pela Câmara de Comércio Angola-Reino Unido, a seu pedido. trading porque, segundo ele, a evolução rápida não permite uma correção do valor total.