Um gastroenterologista do Hospital Provincial do Uíge foi detido sob a acusação de pagar 70% dos implantes e implantes dentários, segundo um jornal enviado ao Jornal de Angola.

De acordo com o relatório, as detenções foram efectuadas na sequência de uma denúncia recebida pela equipa de serviço público da Inspecção-Geral da Administração Estatal (IGAE) no Uíge, por volta das 9h30 de ontem, por um cidadão identificado como Vicario. José Cudila, 33 anos, mora em Catapa, zona 4, casa número 403, na periferia da cidade.
O morador disse que o especialista em estomatologia, João Pinto, vinha cobrando injustamente o pagamento em conjunto com a compra de uma semi-prótese e fio de aço. O mesmo aconteceu na quarta-feira (29), quando os primeiros R$ 70 mil foram exigidos. Durante a audiência, Vicario Cudila disse ao médico que providenciaria a devolução do dinheiro posteriormente.
No entanto, o queixoso, reconhecendo a existência do terminal DP-IGAE/UÍGE, de reclamações, queixas e reclamações semelhantes, não hesitou e decidiu ligar.
Com base nas alegações do queixoso, investigadores do IGAE/UÍGE e funcionários do Serviço de Investigação Criminal (SIC) deslocaram-se ao local acordado, onde detiveram João Pinto, 53 anos, com 70.000 FIRSTs.
O médico disse que continuou assim, dizendo que os bens em questão estavam sendo comprados com recursos próprios porque o hospital não conseguiu encontrá-los.
A má conduta do médico inclui o crime de enriquecimento e ganho injusto, que foram previstos e punidos na Lei de Proibição Pública e no Código Penal.
Explicado na ausência do director-geral, o director administrativo do Hospital Provincial do Uíge, disse que as desculpas do médico não funcionaram, pois a prática violou as normas e regulamentos que regem a Secretaria de Saúde.
Com base nos factos e com base na capacidade material, João Pinto foi detido e encaminhado para o piquete da SIC, para comparecer perante um magistrado da Direcção dos Assuntos Públicos para julgamento formal.