A Agência Internacional de Energia Atômica promete enviar um trabalho para Zaporizhia "muito em breve". Zelensky alertou que a usina estava "longe de uma catástrofe radioativa".

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UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE/EPA
Momentos-chave
- Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre ataques à central nuclear de Zaporíjia nas últimas horas
- Nove suspeitos de traição suspensos da polícia em Zaporíjia
- Rússia estará a intensificar ataques para se preparar contra alegada "grande contra-ofensiva" da Ucrânia
- Ucrânia e EUA acreditam que Rússia está a desviar energia de Zaporíjia para a Crimeia
- Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?
- Medvedev: Ucrânia fora da NATO já não é condição suficiente para Rússia parar a guerra
- Guerra deverá levar ao fim da atual ordem internacional liberal, diz Nogueira Pinto
- Ucrânia vai garantir segurança mundial alimentar, diz Zelensky
- Presença da Rússia no Ártico representa "desafio estratégico" para a NATO, diz Stoltenberg
- AIEA promete enviar missão a Zaporíjia “muito em breve”
- Montenegro acusa hackers russos de ciberataque contra serviços do governo
- Reator da central nuclear de Zaporíjia reconectado à rede de energia
- Rússia diz estar a fazer “tudo o que é necessário” para que AIEA visite central nuclear de Zaporíjia com segurança
- Iodeto de potássio distribuído perto da central nuclear de Zaporíjia
- Moscovo prepara lei para regular entrada e saída de estrangeiros da Rússia
- Forças ucranianas dizem ter atacado a ponte Dariivskyi, em Kherson
- Ucrânia acusa Rússia de usar educação como "ferramenta de opressão"
- Turquia reconhece que Finlândia e Suécia aceitam compromisso contra terrorismo
- Líder da Chechénia diz que já podia ter tomado Kiev "há muito tempo"
- Terminadas operações de resgate na estação ferroviária de Chaplyne
- Borrell fala em situação “extremamente preocupante” em Zaporíjia e pede acesso
- Ucrânia anuncia planos para retirada de civis em zonas de Kharkiv, Zaporíjia e Mykolaiv
- Ministros da Energia vão ter reunião "urgente" sobre a situação energética
- O que se passou até este ponto do dia?
- 1,3 milhões de pessoas já terão saído da região de Donetsk
- Ucrânia investiga líder checheno por crimes de guerra
- Presidente da Bielorrússia diz que país está preparado para responder a "provocações sérias" do Ocidente
- Sem ligação à rede elétrica, só os geradores garantem energia para arrefecer a central de Zaporíjia
- Inverno poderá ser “questão de vida ou morte” para população na Ucrânia, diz ONU.
- Rússia. Central perto de gasoduto queima 4,34 milhões de metros cúbicos de gás todos os dias e produz 9.000 toneladas de CO2
- Preços da energia aumentam 80% em Inglaterra a partir de outubro
- Soldados russos têm de sair de Zaporíjia para garantir segurança da central, diz conselheiro do ministro da Defesa ucraniano
- Defesa britânica fala em "desinformação" da Rússia para desviar atenções de "desempenho militar fraco"
- Turquia, Suécia e Finlândia vão reunir pela primeira vez para discutir adesão à NATO
- Visita dos inspetores das Nações Unidas à central de Zaporíjia pode acontecer "no final do mês"
Atualizações em direto
Forças pró-Rússia em Zaporijia denunciam novos ataques perto da central
As autoridades pró-Russia na região ucraniana de Zaporijia denunciaram hoje novos ataques perto da central nuclear, enquanto a agência ucraniana para o setor, a Energoatom, afirmou que os dois reatores no ativo nas instalações estão agora operacionais.
“Neste momento registámos nove ataques de artilharia pelas formações armadas do Exército ucraniano nos arredores da cidade de Enerhodar, perto da central”, afirmou a administração local na plataforma Telegram, segundo a Efe.
Os ataques terão sido realizados com recurso a peças de artilharia de calibre 155 milímetros, fornecidas a Kiev pelos Estados Unidos da América.
Durante a noite, outros cinco bombardeamentos atingiram a área perto daquela que é a maior central nuclear da Europa e que está sob ataque há várias semanas, com os dois lados a acusarem-se mutuamente de perpetrarem estas ofensivas.
Também no Telegram, a Energoatom disse que o segundo reator da central foi agora ligado novamente à rede geral, depois de as unidades terem sido desligadas, pela primeira vez na sua história, na quinta-feira devido aos ataques contínuos.
“A central de Zaporijia, apesar das numerosas provocações perpetradas pelos ocupantes, continua a funcionar no sistema energético da Ucrânia e a satisfazer as necessidades elétricas do país”, assinalou a Energoatom, que apelidou de “heróis” os operadores da central por continuarem a trabalhar.
Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre ataques à central nuclear de Zaporíjia nas últimas horas
Uma troca de acusações. Minutos depois de o ministério da Defesa russo ter acusado a Ucrânia de ter atacado por três vezes a central nuclear de Zaporíjia nas últimas 24 horas, a Ucrânia fez exatamente a mesma acusação à Rússia sobre alegados ataques à central nuclear, relata a Sky News. Isto horas depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter dito que a situação rapidamente poderia resvalar para uma “catástrofe”.
Nove suspeitos de traição suspensos da polícia em Zaporíjia
Nove polícias em Zaporíjia foram considerados suspeitos de traição e dispensados da polícia ucraniana. Segundo o jornal ucraniano Kyiv Independent, a procuradoria regional de Zaporíjia acredita que desde abril houve nove agentes ucranianos que passaram a trabalhar para a Rússia nas zonas que estão ocupadas pelo país.
Parte da opinião pública chinesa considera invasão da Ucrânia legítima face a "hegemonia" ocidental
Parte da opinião pública chinesa vê a invasão da Ucrânia como uma ação legítima por parte da Rússia, face à rivalidade comum contra o “hegemonismo ocidental”.
Rússia estará a intensificar ataques para se preparar contra alegada "grande contra-ofensiva" da Ucrânia
A Rússia estará a intensificar os seus ataques na zona de Donetsk, no Donbass, dados os rumores de que a Ucrânia estará a preparar uma grande contra-ofensiva.
A análise foi partilhada pelo ministério da Defesa britânico, na mais recente das habituais avaliações sobre a evolução da guerra. “Provavelmente”, nos últimos dias a Rússia intensificou a ofensiva naquela zona, embora com poucos ganhos territoriais, explica. É dada a nota de uma “possibilidade realista” de que a Rússia esteja a fazê-lo para desviar e atrair tropas ucranianas para aquela zona, uma vez que persistem rumores de que a Ucrânia estará a preparar uma grande contra-ofensiva.
Ucrânia e EUA acreditam que Rússia está a desviar energia de Zaporíjia para a Crimeia
A Ucrânia acredita que a intenção da Rússia passa por desviar energia da central nuclear chave de Zaporíjia para a península da Crimeia. De resto, o país recebeu informações neste sentido da parte dos Estados Unidos na quinta-feira, com o porta-voz do governo Vedant Patel a considerar “inaceitáveis” as alegadas tentativas de desviar energias para zonas ocupadas (dada a anexação da Crimeia, por parte da Rússia, em 2014). “A eletricidade que ali se produz pertence à Ucrânia”, frisou, citado pelo The Guardian.
Rússia bloqueia acordo na revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear
A Rússia bloqueou na sexta-feira um acordo na 10.ª conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
Rússia bloqueia acordo na revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear
Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?
O secretário-geral da NATO alertou que o aumento da presença da Rússia no Ártico representa um “desafio estratégico” para a organização. Jens Stoltenberg sublinhou que o caminho mais curto para mísseis e bombardeiros russos chegarem à Europa Ocidental é através dessa região.
Nas últimas horas, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-Presidente do país, disse que a renúncia da Ucrânia no que diz respeito à adesão à NATO não é condição suficiente para Moscovo parar a guerra. “Renunciar a sua participação na aliança transatlântica é vital, mas é agora insuficiente para estabelecer a paz”, afirmou Dmitry Medvedev.
O Presidente da Ucrânia anunciou que o país já exportou um milhão de toneladas de cereais através do Mar Negro desde 24 de fevereiro. As exportações foram interrompidas com o início da invasão russa, mas foram retomadas com a “Iniciativa de cereais do Mar Negro”, que está a funcionar há quase um mês.
A agência de segurança de Montenegro denunciou hoje um ataque informático massivo coordenado de hackers russos contra os serviços do governo, notícia a Sky News.
A Rússia afirma que está a fazer “tudo o que é necessário” para garantir que visita dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporíjia aconteça “de forma segura”.
A operadora Energoatom revelou que o segundo reator da central nuclear de Zaporíjia já foi ligado à rede de fornecimento de energia da Ucrânia, depois da conexção ter sido interrompida na quinta-feira e manhã de sexta-feira.
Residentes de zonas perto da central nuclear de Zaporíjia dizem ter recebido iodeto de potássio, no caso de uma fuga de radiação, avança o The Guardian, citando a Associated Press. Nas últimas semanas, aquela que é a maior central da Europa tem sido alvo de vários ataques.
As forças ucranianas anunciaram ter atacado a ponte de Dariivskyi, perto de Kherson, uma região atualmente sob controlo das forças russas.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Oleh Nikolenko, disse que a Rússia está a “usar a educação como uma ferramenta de opressão”. Acusa Moscovo de estar a deixar ameaças às famílias em territórios ocupados: colocar os seus filhos em orfanatos caso estes não se inscrevam nas escolas.
Ramzan Kadirov, líder checheno e aliado de Putin, afirmou que já poderia ter tomado Kiev “há muito tempo”, segundo o correspondente da BBC Monitoring Francis Scarr. No Twitter, o jornalista partilhou a tradução de um áudio de Kadirov no Telegram onde fez as declarações.
Foram concluídas as buscas por sobreviventes na estação ferroviária na localidade de Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk, que na quarta-feira foi alvo de um ataque russo. A Ucrânia diz que o bombardeamento provocou a morte de 25 civis. Já a Rússia diz ter atacado um comboio militar e ter matado mais e 200 soldados na reserva.
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, disse que os aviões do país já foram convertidos para transportar armamento nuclear. “Pensaram que eu e Putin estávamos a dizer disparates? Bem, agora está tudo pronto!”, afirmou, garantindo que o país está preparado para responder “a provocações sérias” vindas do Ocidente.
O chefe da diplomacia da UE alertou para a situação “extremamente preocupante” na central nuclear ucraniana de Zaporíjia, ocupada por forças russas, solicitando o acesso dos peritos da Agência Internacional de Energia Atómica à infraestrutura.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, anunciou planos para expandir a retirada obrigatória de civis que vivem perto das linhas da frente da guerra. Em declarações à televisão nacional, citadas pelo The Guardian, Vereshchuk explicou que a retirada de idosos, mulheres e crianças é uma prioridade em alguns distritos das regiões de Kharkiv, Zaporíjia e Mykolaiv.
Os ministros de Energia da União Europeia vão reunir-se de urgência para discutir “medidas extraordinárias específicas para resolver a situação energética”, revelou o primeiro-ministro da República Checa, país que está atualmente na presidência da UE.
Medvedev: Ucrânia fora da NATO já não é condição suficiente para Rússia parar a guerra
Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-Presidente da Rússia, disse hoje que a renúncia da Ucrânia no que diz respeito à adesão à NATO já não é condição suficiente para Moscovo parar com a guerra.
“Renunciar a sua participação na aliança transatlântica é vital, mas é agora insuficiente para estabelecer a paz”, afirmou Dmitry Medvedev em entrevista à TLC.
Para “alcançar a paz”, Dmitry Medvedev reforçou que é “necessário trabalhar” as garantias de segurança. “Desde que essas garantidas sejam vistas e estipuladas no acordo, seladas por todas as partes, então teremos uma condição suficiente para a operação. Obviamente, quando os objetivos forem concretizados”, rematou Dmitry Medvedev.
Guerra deverá levar ao fim da atual ordem internacional liberal, diz Nogueira Pinto
O politólogo e historiador Jaime Nogueira Pinto defendeu hoje, durante a academia de verão do Chega, que a Guerra na Ucrânia deverá levar ao fim da atual ordem internacional liberal, prevendo que haverá uma “reordenação do mundo”.
Nogueira Pinto e o antigo presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) Vasco Rato estiveram juntos num jantar-debate com o tema “Portugal e o mundo: desafios estratégicos num globo multipolar” que encerrou o primeiro de três dias da iniciativa promovida pela juventude do partido Chega na cidade algarvia de Loulé.
“Estamos numa época em que a ordem internacional liberal, em princípio, acabou com esta guerra [na Ucrânia], vamos ter um interregno e vamos ter depois uma reordenação do mundo, que vai ser diferente”, disse Jaime Nogueira Pinto, acrescentando que se tem de “ver o que é que sai daqui, deste conflito”.
O politólogo afirmou que o resultado final “é bastante imprevisível” e que apenas pretendia dar “alguns dados para a interpretação” da atualidade: “Não somos profetas”, sublinhou.
Ucrânia vai garantir segurança mundial alimentar, diz Zelensky
O Presidente da Ucrânia anunciou que o país já exportou um milhão de toneladas de cereais através do Mar Negro desde 24 de fevereiro. As exportações foram interrompidas com o início da invasão russa, mas foram retomadas com a “Iniciativa de cereais do Mar Negro”, que está a funcionar há quase um mês.
“Isto significa na prática que os cereais ucranianos e o facto de que a rota de fornecimento ucraniana para o mercado mundial de alimentos ter funcionado, torna possível prevenir caos no mercado, reduzir a severidade da crise alimentar e evitar uma escassez catastrófica”, disse Zelensky no discurso habitual.
Para o chefe de Estado, a Ucrânia está e vai continuar entre os países a garantir a segurança alimentar global.
Presença da Rússia no Ártico representa "desafio estratégico" para a NATO, diz Stoltenberg
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou hoje que o aumento da presença da Rússia no Ártico representa um “desafio estratégico” para a Aliança Atlântica.
Jens Stoltenberg falava na Base Aérea de Cold Lake, no noroeste do Canadá, onde estão baseados os caças do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad), responsáveis pela patrulha do Ártico.
No final de uma visita de três dias ao Canadá, o responsável da Aliança Atlântica sublinhou que o caminho mais curto para mísseis e bombardeiros russos chegarem à Europa Ocidental é através da região do Ártico.
Além disso, Stoltenberg explicou que a Rússia está a utilizar o Ártico para testar novas armas, como mísseis hipersónicos.
AIEA promete enviar missão a Zaporíjia “muito em breve”
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) prometeu hoje enviar “muito em breve” uma missão para examinar a segurança da central nuclear de Zaporíjia, informando que um dos reatores está novamente ligado à rede elétrica da Ucrânia.
“Continuo a manter consultas ativas e intensivas com todas as partes para organizar e liderar uma missão da AIEA à central nuclear de Zaporíjia muito em breve, espero que nos próximos dias”, disse o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, citado em comunicado.
“Como a súbita perda da linha externa de energia demonstrou ontem [quinta-feira], a presença da AIEA no local é urgentemente necessária”, ressaltou.
Montenegro acusa hackers russos de ciberataque contra serviços do governo
A agência de segurança de Montenegro denunciou hoje um ataque informático massivo coordenado de hackers russos contra os serviços do governo, notícia a Sky News.
Montenegro, que já foi visto como um forte aliado da Rússia, passou a fazer parte da NATO em 2017, apesar da forte oposição de Moscovo. O país também se juntou às sanções ocidentais face à invasão da Ucrânia.
Reator da central nuclear de Zaporíjia reconectado à rede de energia
A operadora Energoatom revelou que o segundo reator da central nuclear de Zaporíjia já foi ligado à rede de fornecimento de energia da Ucrânia.
“A central nuclear de Zaporíjia, apesar das numerosas provocações dos invasores, continua a operar no sistema elétrico da Ucrânia e a responder às necessidades energéticas do país”, escreveu a Energoatom no Telegram. A empresa elogiou os trabalhadores da central, que descreveu como “heróis”.
Rússia diz estar a fazer “tudo o que é necessário” para que AIEA visite central nuclear de Zaporíjia com segurança
A Rússia afirma que está a fazer “tudo o que é necessário” para garantir que visita dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporíjia aconteça “de forma segura”.
De acordo com a CNN, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Negócios Estrangeiros da Rússia, Moscovo espera que essa equipa internacional seja “capaz de atingir todas as metas estabelecidas”.
Maria Zakharova pediu ainda “o fim” dos bombardeamentos à central nuclear para garantir que esta opera em segurança.
Iodeto de potássio distribuído perto da central nuclear de Zaporíjia
Residentes de zonas perto da central nuclear de Zaporíjia dizem ter recebido iodeto de potássio, no caso de uma fuga de radiação, avança o The Guardian, que cita a Associated Press.
Nas últimas semanas, aquela que é a maior central da Europa tem sido alvo de vários ataques, nos quais Kiev e Moscovo trocam acusações. A situação tem lançado receios de um potencial acidente nas instalações.
Na quinta-feira e durante a manhã desta sexta-feira, a central nuclear de Zaporíjia esteve desconectada da rede elétrica ucraniana. A Energoatom, a empresa que opera a central nuclear de Zaporíjia, diz que, entretanto, já foi reposta parte da ligação à rede elétrica.
Moscovo prepara lei para regular entrada e saída de estrangeiros da Rússia
O governo da Rússia está a trabalhar numa lei para regular a entrada e saída de estrangeiros, bem como a residência destes em território russo, anunciou hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança, Dimitri Medvedev.
O ex-presidente russo destacou que a situação dos estrangeiros é “uma parte integral do regime de segurança” do país, explicando que, entre outras razões, a regulação ajuda a “prevenir ameaças graves”, noticiou a agência de notícias TASS.
“Estamos a trabalhar num contexto completamente diferente em relação há alguns anos e devemos levar isso em consideração”, sublinhou Medvedev.
Forças ucranianas dizem ter atacado a ponte Dariivskyi, em Kherson
As forças ucranianas anunciaram ter atacado a ponte de Dariivskyi, perto de Kherson, uma região atualmente sob controlo das forças russas. O Comando do Sul da Ucrânia, citado pelo Kyiv Independent, refere que, com ataques contra as três principais pontes do rio Dnipro, a eficácia de combate da Rússia foi notavelmente afetada.
“As unidades de artilharia continuam a conduzir as suas missões, assegurando o controlo da ponte Dariivskyi, que atualmente não está em funcionamento”, afirmam.
Segundo a Reuters, este é o único ponto de passagem controlado pelos russos sobre o rio Inhulets, que divide os territórios ocupados pela Rússia a oeste do Dnipro em duas partes.
Ucrânia acusa Rússia de usar educação como "ferramenta de opressão"
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Oleh Nikolenko, disse que a Rússia está a “usar a educação como uma ferramenta de opressão”, notícia o Kyiv Independent.
Nikolenko acusa a Rússia de estar a deixar uma ameaça às famílias em territórios ocupados: colocar os seus filhos em orfanatos caso estes não se inscrevam nas escolas. O porta-voz apela à intervenção da Organização das Nações Unidas.