A Procuradoria-Geral da República (PGR) ordenou, na segunda-feira, a instauração de um processo criminal contra o empresário Tazz Cambundo da Costa, por calúnia e injúria.

A base deste procedimento é a denúncia de um empresário contra a juíza do Ministério Público junto do Serviço de Investigação Criminal da cidade de Belas, Tania Leite de Faria.
Na denúncia, o empresário acusou o juiz de ordenar ilegalmente a sua prisão e de tentar fraudar 40 milhões de Kwanzas em 27 de julho.
Em ofício divulgado ontem, a PGR disse que através do uso das redes sociais, a informação acima referida considerou um assunto grave, pelo que a agência solicitou ao Inspector-Geral à Polícia. Missão para investigar a verdade.
“Depois de analisar o caso, depois de ouvir o juiz e outras partes interessadas, descobriu-se que o réu estava respondendo por duas acusações de organização criminosa”, continuou o documento.
A PGR disse que estes foram atos de falsificação de documentos, ameaçando e causando danos materiais no valor de mais de 40 milhões de Kwanzas.
Afirmou que, por não ter comparecido ao processo, o empresário foi condenado à prisão e, após ser interrogado, apurou-se que havia risco de novos crimes e interferência na investigação. . prisão preventiva. foi usado nele.
A PGR acrescentou que, por motivos de saúde, devidamente comprovados, o juiz alterou a medida de prisão preventiva impondo a obrigação de prestação de caução, no valor de 120 mil Kwanzas.
Segundo a PGR, em todos os interrogatórios a que o suspeito foi encaminhado, foi sempre apoiado por advogados.
Refira-se, prosseguiu o Ministério dos Assuntos Públicos, que esta não é a primeira vez que Tazz Cambundo da Costa incentiva a calúnia de juízes quando o arguido é detido, recorrendo sempre aos meios de comunicação social e às redes sociais.
A Procuradoria-Geral da República anunciou que o processo criminal está a ser tratado pela Divisão de Investigação Criminal e será finalizado e enviado a tribunal.