Um porta-voz do ministério recebeu 296 denúncias de violência contra crianças, entre 29 e 4 de julho no país, através do serviço de denúncias SOS-Criança, na estação telefónica 15015, segunda-feira (08), em Luanda. para o Instituto Nacional da Criança (INAC).

Rosalina Domingos anunciou, durante uma apresentação semanal de dados à comunicação social, que a grande maioria dos casos está relacionada com violência física e psicológica, 109 casos, evasão de paternidade e disputas de custódia, com 75 casos. Além desses casos, ele disse que houve três casos de abuso sexual de menores e três casos de abuso infantil.
“As províncias com mais casos registados são o Bié, Uíge, Malanje, Luanda, Lundas Sul e Norte”, disse a chefe do Departamento do INAC, entidade filiada ao Departamento de Acção Social, Família e Promoção da Mulher. , lembra.
Evento
O município do Cuito no Bié registou uma queixa de abuso sexual de uma criança de 13 anos sendo abusada por três moradores. Com base na denúncia, a criança os vê e eles fogem. "O caso foi remetido ao Gabinete Provincial de Acção Social e ao Comando Nacional da Polícia."
Na Lunda-Norte, cidade do Cuango, disse que houve uma queixa de abuso sexual, a sua vítima, uma criança de 12 anos, foi abusada por um vizinho até sangrar. O acusado de estuprador foi detido.
Em Luanda, cidade de Viana, houve uma denúncia de abuso sexual onde a vítima, menor de 7 anos, foi abusada por uma criança menor de 14 anos. Ele explicou: “O caso foi encaminhado à Secretaria Municipal de Ação Social.
Também na cidade de Luanda, disse que tem sido criticado o abuso infantil, onde são vítimas várias crianças, com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos. De acordo com a denúncia, os pais obrigaram os filhos a pedir ajuda.
Para além destes casos, referiu, houve também uma denúncia sobre a exploração, num projecto de construção comunitária, na cidade de Belas, de crianças dos 12 aos 15 anos.
Esta semana, a chefe do departamento, Rosalina Domingos, oferece conselhos sobre como proteger as crianças da violência e mais responsabilidade das pessoas. "Temos que começar a denunciar outros atos de violência às autoridades ou através da linha 15015. O telefone é anônimo, gratuito e confidencial", disse.