A ativista digital Ana da Silva "Neth Nahara", que foi detida na sexta-feira na sequência da investigação inicial para ordenar a sua detenção, foi libertada este sábado.
Neste momento, o Ministério Público ordenou a libertação de Neth Nahara, mediante um período de identificação e residência, e uma apresentação periódica de duas semanas.
Um ativista digital, que vive há vários anos nos Estados Unidos, foi detido pela Agência de Investigação Criminal (SIC) em Vila Cativa, na cidade de Cacuaco, sob a acusação de incitar a violência nas redes sociais.
O porta-voz da SIC, gerente geral Manuel Halaiwa, disse que o criminoso de 30 anos, num último momento, enviou um dos seguranças à sua residência para disparar um AKM sem motivo.
Manuel Halaiwa explica: “O cidadão responderá a estes factos na sua apresentação ao Ministério dos Assuntos Públicos, como se pode ver no vídeo produzido e divulgado nas redes sociais, apresentando uma declaração expressamente desculpando-se pelo comportamento violento e intimidação das pessoas.
O responsável do SIC sublinhou que a detenção resultou de uma série de medidas de investigação criminal que visam identificar e localizar a distribuição de vídeos nas redes sociais, com o objetivo limitado de incitar a violência e alterar a ordem.
Manuel Halaiwa disse publicamente que a arma utilizada quando as pessoas foram baleadas na sua residência foi detida e que serão tomadas medidas para deter o referido segurança, que continua foragido.
O responsável do SIC salientou ainda que a agência tem recebido denúncias sobre a distribuição de vídeo, áudio e texto, utilizando diversas plataformas digitais (Facebook, WhatsApp e Instagram), com conteúdos de incitação à violência, sedução e revolta contra o Governo, os seus signos e símbolos . . Órgãos, circunstâncias são previsíveis e puníveis no Código Penal vigente.
Em consequência desta situação, a SIC instituiu um conjunto de ações operacionais para ajudar a identificar e prender 12 pessoas, individualmente ou em grupo, que estão a financiar e a promover a distribuição de áudio e vídeo acima referidas, com o objetivo de semear a insegurança, ódio e medo entre as pessoas.
A SIC, através do Departamento de Investigação Criminal do Aeroporto Internacional de Luanda, deteve ainda dois cidadãos, um por apresentar durante uma viagem um visto falso para a República Espanhola.
Constatou-se que o visto foi emitido legalmente, através de um funcionário angolano da Embaixada de Espanha, que emitiu um montante inicial de 1.900.000.
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