O número de pessoas afectadas pelo HIV/SIDA em Angola continua a aumentar, com cerca de 350.000 actualmente registados.
A informação acima referida foi divulgada publicamente ontem em Luanda pelo presidente da Rede Angolana de Organizações de Serviços de SIDA (ANASO).António Coelho, que falava no encontro, nos dias que antecederam o Dia Mundial da Sida, acrescentou que Luanda é a província mais atingida, enquanto Viana é a cidade com mais casos (cerca de 40%).
Ele acrescentou que desses cerca de 350.000 casos, cerca de 120.000 estão em tratamento.
Disse que, depois de Luanda, o Cunene é a província com mais crimes (5%), seguida do Moxico, Cuando Cubango (4% cada) e Cuanza-Norte (com 3% de poluição).
Segundo António Coelho, cerca de 39.000 crianças em Angola são afectadas pelo HIV/SIDA e apenas 6.000 estão a receber terapia anti-retroviral.
Cerca de 44% dos adultos jovens de 14 a 24 anos têm HIV/AIDS e cerca de 30% estão em terapia antirretroviral.
"Para as crianças, no programa Corte de Linha Vertical, caiu de 28% para 18, mas mesmo assim o número parece ser um pouco maior, apesar da contribuição do projeto Nascer Livre Para Brilhar. , do Primeiro Presidente da República. ”, enfatizou.
António Coelho apontou os elevados níveis de pobreza, a mobilidade das pessoas e o início precoce da vida sexual como fatores fundamentais que aumentam a prevalência do HIV/SIDA. "A ANASO tem visto um grande número de crianças, de nove a dez anos, no mundo da prostituição, principalmente por problemas sociais."
Ele criticou o retorno dos casos de poluição intencional, que são causados principalmente por pessoas com diferentes condições financeiras e grupos, sendo as mulheres jovens as principais vítimas.
António Coelho, que defende a necessidade de mais financiamento para combater a epidemia e aumentar o apoio aos atingidos, disse: “A sida é um problema de saúde pública e as estatísticas do país devem ser melhoradas.
Ele também defendeu a campanha de arrecadação de fundos. “O país não tem mais dinheiro para combater a sida, o orçamento geral do Estado tem desempenhado um papel muito pequeno. SIDA." António Coelho salientou que, há um ano, há surtos e/ou limitações de testes, reagentes, retrovírus e preservativos, o que considera preocupante.