No sábado, os Estados Unidos proibiram empresas domésticas e todos os países de exportar para a China certos semicondutores feitos de qualquer produto americano, informou a mídia americana.
A medida representa a tentativa de Pequim de desacelerar os avanços tecnológicos.
As regras, algumas das quais entram em vigor imediatamente, estendem as restrições impostas na carta deste ano aos principais fabricantes de equipamentos KLA, Lam Research e Applied Materials, e os forçam a descontinuar a venda de equipamentos para as fábricas de chips avançados da China. Essas medidas representariam uma grande mudança na política de exportação de tecnologia dos EUA para a China desde a década de 1990. Se funcionassem bem, poderiam atrapalhar a indústria de chips da China, forçando fabricantes americanos e empresas estrangeiras a usar a tecnologia americana para cortar o suporte para algumas das principais indústrias chinesas e desenhistas.
"Levará anos na China para que as políticas voltem às regras", disse Jim Lewis, especialista em tecnologia e segurança cibernética do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) em Washington. . Em Pequim, o Ministério das Relações Exteriores, por meio de seu porta-voz, disse que os Estados Unidos abusaram das medidas de controle de exportação para manter a estabilidade científica e tecnológica e que essas medidas violaram as regras do comércio internacional.
“As empresas chinesas serão prejudicadas, mas as americanas também, pois a proibição de vender chips para a China terá impacto na indústria global e na recuperação da economia global”, disse.