A actriz angolana e CEO da Buco's Produções voltou recentemente a lamentar a atitude dos angolanos que estão mais interessados em incentivar e promover gratuitamente eventos estrangeiros.
Sofia, uma das actrizes que procurou a massificação do teatro em Angola, realçou que quando se trata de um evento estrangeiro, os angolanos partilham como se fizessem parte da produção.
“Em Angola, quando um evento é de estrangeiro, como as pessoas divulgam, meu Deus. Lamento pela mente e atitude do angolano. Quando o evento é organizado por um angolano, só o divulgam quando funciona, mas não antes.
Mas do exterior eles liberam desde o início da promoção do evento e depois do evento, até me dá a impressão de que eles também fazem parte da produção. Misericórdia”, escreveu ele em um post no Instagram.
Sofia Felicidade Alberto Buco estudou Ciências da Comunicação na Universidade Independente de Angola e desde cedo desenvolveu o gosto pelas artes culturais. Por causa de sua timidez, aos 15 anos, por sugestão da mãe, decidiu fazer parte de uma companhia de teatro e foi incluída no círculo de vários atores que sentiam a necessidade de se aprimorar cada vez mais.
Pouco depois, participou nos "Corvos ao Imbondeiro", "Os monologos da Vagina", em que apresentou situações vividas por muitas mulheres em todo o mundo. Na televisão, trabalhou como repórter do programa "Zimando", apresentando "Filhos de Angola" e "Bastidores", até o início de 2016.
Em 2013, participou da série da Semba Comunicação "Jikulumessu", onde interpretou o personagem "Weza Estevão", uma zungueira alegre e bem-humorada. Hoje é mentora da "Buco Produções", empresa que promove jogos e visa fortalecer a igualdade de gênero.