Pesquisadores relatam que produtos químicos extraídos de flores de lúpulo podem inibir a aglomeração de proteínas beta-amilóides associadas à doença de Alzheimer.
Estudos anteriores até apontaram que beber uma cerveja por dia pode reduzir o tamanho do cérebro. No entanto, uma nova pesquisa publicada na revista científica ACS Chemical Neuroscience revela que um ingrediente da bebida pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer.
Pesquisadores relatam que produtos químicos extraídos de flores de lúpulo podem inibir a aglomeração de proteínas beta-amilóides associadas à doença de Alzheimer.
As flores de lúpulo utilizadas para aromatizar cervejas têm sido investigadas como um dos potenciais nutracêuticos (alimentos que possuem algum tipo de função medicinal ou nutricional).
Para identificar esses compostos, os pesquisadores criaram e caracterizaram extratos de quatro variedades comuns de lúpulo usando um método semelhante ao usado no processo de fabricação de cerveja.
Em testes, eles descobriram que os extratos têm propriedades antioxidantes e podem impedir a aglomeração de proteínas beta-amilóides nas células nervosas humanas.
O mais bem sucedido foi o extrato de lúpulo Tettnang, que apoiou a capacidade do corpo de eliminar proteínas neurotóxicas. A equipe ainda testou a substância em uma espécie de verme e encontrou proteção relacionada à doença de Alzheimer.
Os pesquisadores dizem que, embora este trabalho não justifique beber cervejas mais amargas, mostra que os compostos de lúpulo podem servir de base para nutracêuticos que combatem o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Agora a questão é entender melhor essa relação.
Sério?
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