Dezembro Laranja: o câncer de pele é muito comum no Brasil; pode ser evitado

Quando chega o verão, os cuidados com a pele precisam ser redobrados. A exposição ao sol pode ser prejudicial à saúde da pele se feita em excesso e não cuidada adequadamente. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele corresponde a 33% de todas as pessoas diagnosticadas no Brasil. A cada ano, 185 mil novos casos são registrados em todo o país.

Devido ao alto índice de diagnóstico, a campanha Dezembro Laranja foi criada com o objetivo de conscientizar sobre os perigos do câncer de pele e ressaltar a importância da prevenção.

Este tipo de câncer é caracterizado por qualquer tipo de “crescimento prejudicial que apareça na pele. Os principais tipos de câncer de pele que conhecemos são o carcinoma espinocelular, o carcinoma basocelular e o melanoma”, explica a oncologista Lucila Soares.

Nesse grupo de cânceres de pele, o diagnóstico mais comum é o não melanoma, ou seja, espinocelular e basocelular. Segundo a dermatologista Lucila Soares, "esses tumores são de baixo risco, mas podem causar problemas locais" e precisam ser diagnosticados e tratados precocemente. Por outro lado, o melanoma é um “tumor raro que deve ser detectado precocemente porque é invasivo e muito perigoso”. Esse tipo de lesão precisa de muita atenção, mesmo sendo rara”, explica a dermatologista.

 Além da exposição solar, outros fatores podem aumentar o risco de câncer de pele, diz Guilherme Augusto Gadens, consultor do Departamento de Assistência Odontológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Pessoas que já tiveram câncer de pele ou têm familiar com câncer de pele, principalmente se o câncer for melanoma, que é um câncer altamente hereditário, pessoas de pele clara, facilidade de exposição ao sol também merece atenção. As pessoas que são repetidamente expostas ao sol por longos períodos ao ar livre por causa de hobbies ou trabalho também correm alto risco.

A dermatologista Lucila Soares aponta que a idade pode ser vista como um fator de risco, pois aumenta a exposição da pele aos raios ultravioleta. “Os idosos costumam sofrer com muitas doenças de pele, então cuidado com os idosos que têm feridas na pele, principalmente rosto e braços, são áreas que ficam muito expostas ao sol. Se as feridas estiverem crescendo, sangrando ou não cicatrizando, procure sempre um dermatologista."

Segundo o dermatologista Guilherme Gadens, é importante ficar atento aos sintomas. "Por exemplo, sempre que notar uma mancha escura muito diferente da imagem de todas as outras partículas humanas, isso deve ser um sinal de alerta ou uma mancha escura que mudou de cor. , sua forma, seu tamanho. quem tem sintomas, especialmente sangramento".

Além disso, não são apenas as áreas escuras que são problemáticas. “A presença de uma lesão espontânea sem história de trauma é um sinal de alerta. O câncer de pele também pode se apresentar como uma área particularmente vermelha, como uma ferida que não cicatriza, então se você vir uma ferida, mas semanas ou até meses se passaram e ela ainda está lá, definitivamente está aqui. feridas que precisam ser verificadas por um médico. dermatologista", explica a dermatologista.

Entre as medidas preventivas estão aquelas que visam diminuir os efeitos nocivos dos raios UV, como o uso de protetor solar, não só em dias de alta exposição, mas também diariamente em quantidades adequadas, sempre, lembrando de reaplicar o produto.

O uso de equipamentos de proteção não se limita aos adultos, é importante começar cedo, mesmo em tenra idade. “O fator de proteção solar deve ser de no mínimo 30, e a idade extrema pode ser mais afetada pelos danos causados ​​pelo sol, então adultos, crianças”, explica a dermatologista Lucila Soares. Crianças e bebês se beneficiariam com o uso de outras medidas preventivas.”

Segundo Lucila Soares, também é importante lembrar que zagueiros sozinhos não resolvem todos os problemas. Além disso, a exposição solar deve ser evitada durante os períodos de pico de UV, portanto, se você sofrer uma queimadura solar antes das 10h ou após as 16h, é uma boa ideia usar proteção mecânica e UV, como óculos escuros, chapéus, bonés, protetores UV roupas, camisas de manga comprida, onde você vai se expor ao sol de forma mais adequada", alerta o Dr. Dermatologia.

Segundo previsão do INCA, no triênio de 2023 a 2025, serão reconhecidos 9.000 novos casos de câncer de pele tipo melanoma, originários de melanócitos (células que produzem os melanócitos, substância que determina a cor da pele), e muito mais. 220.000 casos de câncer de pele não melanoma.

 

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