O início do processo de privatização com 51% dos direitos da Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA) está previsto para o quarto trimestre deste ano, anunciou ontem em Luanda, o presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e pacipações Estaduais (IGAPE).
Patrício Vilar visitou as instalações da SGA, S.A e disse à imprensa no local que a data se deve ao facto de existirem ainda uma série de passos preliminares relacionados com a conta e estratégia de rentabilidade de cada aeroporto, que deverão ser resolvidos.
Segundo Patrício Vilar, a estratégia em causa coincide com um conjunto de acções a que a própria SGA se tem proposto, nomeadamente a certificação de aeroportos e o recém confirmado Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.
Quando se trata de estratégia corporativa, explica, inclui todas as questões que vão determinar o valor e o valor esperado daquela empresa.
“Saímos da reunião sabendo que estávamos no caminho certo e o trabalho feito foi louvável entre os diferentes grupos, porque não era só o IGAPE e a SGA. Além do Ministério responsável, havia também o Departamento responsável. grande articulador da TAAG, porque é impossível gerir o aeroporto sem contar com a estratégia da companhia aérea”, sublinhou.
Sobre as expectativas de ganhos, Patrício Vilar enfatizou que, para o IGAPE, o mais importante além de dar lucro é permitir que as empresas funcionem.
Por outro lado, Patrício Vilar realçou que o principal desafio neste processo de privatizações é o registo de um parceiro técnico e industrial, neste caso a gestão aeroportuária, que possa ajudar a sustentar uma estratégia de sucesso.
“Como a empresa assumiu outras dívidas, achamos mais importante garantir a sua recuperação e saúde do que cobrar valor”, disse.
Além da privatização da SGA, ainda existem outras empresas que não foram privatizadas.
Extensão do programa
Sobre estes procedimentos, Patrício Vilar explicou que o Conselho de Ministros do PROPRIV realizou uma reunião na semana passada em que foi aprovada a extensão do programa e a respectiva lista de excepções. próximo anúncio.
“Existem três fontes de alimentação na nova lista, as da lista anterior e as que foram removidas”, explica.
Há também pessoas da lista anterior e aquelas excluídas da lista de países até 2022, por motivos diversos, por medidas legais e processo de reestruturação não concluído, etc.
Por outro lado, existe uma outra fonte, que, segundo Patrício Vilar, advém do processo de recuperação, pelo que existe um leque alargado de bens a devolver e de obrigações do Conselho de Administração a pagar em primeiro lugar. .
Uma consequência é que ainda existe uma terceira fonte, aqueles ativos identificados e gerados por programas provinciais.
Por exemplo, explica Patrício Vilar, no ano passado foi feita uma pesquisa ou investimento industrial em Cabinda, pelo que foram identificados bens, desativados e necessitados de renovação, através de um processo de procuração.
"Todas as mercadorias serão independentes através da bolsa de valores porque essa competição por mercadorias defeituosas acabou e foi resolvida, por isso existem empresas que são consideradas nacionais, várias têm uma participação significativa no Produto Interno Bruto", enfatizou. aquela coisa. o ideal seria que todos se tornassem independentes por meio da troca, mas infelizmente os balanços e as condições econômico-financeiras muitas vezes não permitem isso, tornando-se uma licitação pré-qualificada.
Sobre a questão do emprego, Patrício Vilar sublinhou que as expectativas da Comissão para os vários sectores não se limitam à perda de postos de trabalho, mas também à melhoria dos benefícios dos postos de trabalho existentes.
Procedimento de certificação da primeira fase
Relativamente ao procedimento de certificação aeroportuária, o Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Gestora de Aeroportos, Mário Miguel Domingues, realçou que no final do ano transacto foi efectuada a Certificação do Aeroporto 4 de Fevereiro, processo que, sublinha o Sr. . visa dotar o Aeroporto das condições necessárias à realização de operações internacionais.
Através do processo de certificação, a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) realizou um estudo que validou a Certificação do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, reforçando assim o certificado original.
Mário Domingues confirmou que, ainda este ano, o Aeroporto da Catumbela será também certificado para poder operar globalmente.
Ele esclareceu que este processo é uma recomendação da ICAO para todos os países.
“O certificado mostra que os aeroportos estão em conformidade com os padrões internacionais com as diretrizes determinadas pela ICAO”, afirmou.
Sobre o rendimento no SGA, Mário Domingues realçou que para criar o certificado utilizou uma bolsa.
A SGA é uma empresa que foi transformada em Trading Company, em decorrência da cisão da ENANA, antiga Empresa de Navegação Aérea e Fiscalização Aeroportuária. Em consequência, diz Mário Domingues, não tem rendimentos e para alguns investimentos tem recebido apoio financeiro do banco.
Em relação à privatização da SGA, melhorará o compromisso da empresa.
“Temos que criar uma empresa independente para atrair proprietários de aeronaves internacionais que tenham a capacidade de melhorar as operações e a eficiência da empresa”, disse ele.