O Serviço de Investigação Criminal (SIC) anunciou esta sexta-feira a abertura de um inquérito que vai apurar as denúncias de envolvimento dos seus funcionários no tráfico de droga.

Na carta, o SIC explica que a investigação resulta de denúncias divulgadas nas redes sociais sobre a existência de uma rede de suspeitos de tráfico de cocaína, criada pelos seus funcionários e altos funcionários.

Segundo a agência, entregue ao Ministério da Administração Interna, o processo de investigação começa imediatamente, após a renúncia, para verificar a autenticidade das informações.

No seu comunicado, o SIC afirmou o seu resoluto empenho na luta contra o narcotráfico em todo o país, sobretudo na zona fronteiriça.

Sublinhou que a operação levada a cabo em colaboração com outros organismos de defesa e segurança teve resultados positivos, tendo-se traduzido na apreensão de várias drogas no Porto de Luanda e no Aeroporto Internacional 4 de l'.

Além destes produtos, que são trazidos para fora do país por viajantes que utilizam frequentemente Angola como ponto de passagem, foram detidos vários intermediários e outros envolvidos na cadeia do contrabando.

Por outro lado, o SIC pede aos cidadãos que continuem a colaborar na apresentação de denúncias ou na prestação de informações relacionadas com o tráfico de estupefacientes, bem como outros tipos de crimes.

Recorde-se que, em 2020, o Tribunal Provincial de Luanda condenou o cidadão angolano Waldir Carlos, de 47 anos, a quatro anos de prisão por tráfico de cocaína.

O chamado “Barão da Droga”, então detido pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), fazia parte de uma rede cujos membros coordenavam a distribuição de droga.

Em 2022, o SIC apreendeu no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro e no Porto de Luanda, mais de 140 quilos de cocaína brasileira, escondidos em caixas de frango congelado, detergente, bagagens e medicamentos nos estômagos dos passageiros.

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