Os componentes são raros, mas os designs gerados por IA provaram ser mais leves, capazes de suportar um peso estrutural maior e levar muito menos tempo do que os humanos precisam para serem desenvolvidos.
A Nasa mostrou uma série de peças de alumínio, com desenhos inusitados, que mais parecem pinturas e obras de arte do que peças essenciais dos veículos usados pela agência em viagens espaciais.
A grande novidade é que essas peças de hardware são projetadas por inteligência artificial, o que significa que, nas palavras do pesquisador de engenharia Ryan McClelland, "elas parecem estranhas e desconhecidas, mas quando você as vê em uso, elas realmente fazem sentido".
A decisão de usar IA significava que as peças tinham que ser leves, suportar cargas estruturais e precisavam de apenas um engenheiro humano para projetá-las em um curto período de tempo.
A NASA explica que, para fabricar peças, o técnico CAD primeiro determina os requisitos mecânicos, desenhando a área onde as peças se conectam ao dispositivo ou espaçonave, bem como quaisquer conectores ou parafusos para eletrônicos e outros hardwares.
Os designers podem definir pontos de entrada para que o algoritmo não bloqueie o feixe de laser ou o sensor de luz.