Mais de 50 elementos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) do Cuanza-Norte participaram desde segunda-feira, em Ndalatando, na primeira formação sobre Procedimentos e Estratégias de Investigação de Crimes de Corrupção e Branqueamento de Capitais.
O workshop de formação tem a duração de sete dias e vai abordar temas como “Desenvolvimento, Evolução e Branqueamento de Capitais, Visão, Doutrina Ilegal, Fases e Efeitos da Corrupção no SIC”.
Entre os temas também abordados estão “Como Investigar o Branqueamento de Capitais”, “Conceitos de Corrupção”, “Efeitos da Corrupção”, “Fundamentos das Estratégias de Prevenção”, “Combate à corrupção e criminalidade conexa na SIC”.
Durante o evento, o director provincial da Agência de Investigação Criminal no Cuanza-Norte, director de investigação criminal Francisco Henrique Vaz Manuel, disse que a formação visa dotar os profissionais do SIC, a todos os níveis, de informações úteis que possam participar na actividade ou na resposta. . , quando confrontados com este tipo de crime.
Francisco Henrique Vaz Manuel considera muito importante capacitar continuamente os colaboradores, para que possam desempenhar e obter bons resultados nas atividades propostas.
Acrescentou que, embora seja responsável pela segurança e ordem, é importante observar e fazer cumprir todas as leis e regulamentos, sendo que neste contexto está a corrupção e o branqueamento de capitais.
Ferramentas úteis
O diretor pediu aos participantes que prestem mais atenção ao conteúdo a ser ministrado, pois tem certeza de que serão ferramentas úteis para a tomada de decisões poderosas na investigação de casos envolvendo esses casos.
Ele lembra que capacitar e buscar conhecimento deve ser a prioridade de qualquer trabalhador que deseja se superar e ter sucesso em sua área de atuação, por isso todos devem se empenhar para alcançar os melhores resultados.
Uma única chance
Além disso, o professor processual, Walter da Glória, encara esta como uma oportunidade única de participar na conferência de formação, uma vez que a corrupção e o branqueamento de capitais são males que assolam a sociedade angolana.
Walter da Glória também acredita que o encontro ajudará os especialistas a lidar melhor com essas situações no exercício de suas funções.
Segundo o chefe da divisão criminal do SIC, administrador executivo Manuel Bernardo, afecto à província do Cuanza-Norte, entre 2019 e 2023, o SIC registou 24 casos de branqueamento de capitais, tráfico e fraude, 7 dos quais foram julgados e condenados.