Falso taxista é preso por roubo e estupro

Em Luanda, dois em cada três taxistas são suspeitos de espancar e violar passageiros, passando-se por pessoas que circulam em diferentes zonas da capital, informou o Serviço de Investigação Criminal (SIC).

O porta-voz do SIC Luanda, CEO Fernando de Carvalho, disse que os suspeitos, de 31 e 34 anos, foram detidos por crime organizado, roubo de documentos e agressão sexual.

Os taxistas arguidos, acrescentou, praticaram os delitos entre novembro passado e início deste mês, nas cidades de Viana, Cacuaco, Belas e Talatona e Kilamba Kiaxi.

Fernando de Carvalho explicou que, pelas 8h00 do dia 7 de março deste ano, na zona do Camama, detidos viajaram num automóvel Renault Duster, fizeram-se passar por táxi, detiveram dois cidadãos e depois espancaram-nos. Sobrenome. rodovias, levando alguns de seus pertences como celulares, cartões multicartões, colares, anéis e pulseiras de ouro e prata. Eles também foram abusados ​​sexualmente e forçados a entregar algum dinheiro sob ameaça de morte por arma de fogo. Após o assalto, as mulheres feridas apresentaram queixa na esquadra, tendo os técnicos do SIC realizado diligências que levaram à detenção do autor do crime, na zona de Dangereux, disse um porta-voz do SIC.

No momento da detenção foram apreendidos uma arma, 8 telemóveis, 4 correntes de ouro, 5 alianças de ouro e prata, 6 cartões multibanco, num total de 1.024.000 FIRSTs e 2 bilhetes de identidade em nome de Maria Dangala e Graciete Dala. . vítima do agressor.

Fernando de Carvalho explicou ainda que o arguido após o roubo trocou de viatura, inclusive algumas com 3 matrículas. “Estavam a decorrer discussões na residência de uma das pessoas que com ele trabalhava”, disse, adiantando que um dos criminosos voltou a ser detido em 2018 por assédio sexual, tendo assediado e abusado sexualmente de uma passageira na zona do Camama, município de Talatona.

Um dos mortos explicou que esperava um táxi na zona do Camama para ir trabalhar quando o arguido apareceu no táxi num carro com vidros pretos.

“No caminho, vi uma situação estranha, ia avisar o meu marido, mas anunciaram que foi assaltado. Fizeram as pessoas entregarem a caixa multibanco e tiveram TPA para levantar dinheiro”, disse.

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