Conflito na ucrania

A visita de Lula a Portugal ocorre no momento em que as reivindicações do Brasil sobre a guerra na Ucrânia estão sendo abaladas.



Como membro da União Europeia e da NATO, a aliança militar ocidental, Portugal declarou publicamente o seu apoio ao país invadido pela Rússia e até enviou tanques Leopard para Kiev.

As críticas vêm de grupos de oposição e movimentos ucranianos em Portugal.

Em recente visita aos Emirados Árabes Unidos, onde fez escala após passagem pela China, PT considerou os EUA e a União Europeia os responsáveis ​​pela escalada da guerra na Ucrânia.

"O presidente [Vladimir] Putin não vai parar. [Volodymyr] Zelensky não vai parar. A Europa e os Estados Unidos continuam a contribuir para a continuação desta guerra", disse ele.

No início deste mês, Lula disse que a Ucrânia poderia retirar a Crimeia, que foi anexada pela Rússia em 2014, em nome da paz.

Após o conflito, o PT condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia.

"Embora meu governo condene a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos a solução política discutida neste conflito", disse Lula ao falar com o presidente romeno, Klaus Werner Iohannis, esta semana.

O vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, exortou o governo a "tomar uma posição pública e legal" sobre os comentários de Lula.

Rui Rocha, líder da oposição Freedom Initiative, disse que o parlamento português "não conseguiu encontrar um parceiro para Putin como Lula em 25 de abril". Ele lembrou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou por videoconferência a esse respeito.

"A AR (Assembleia da República, Parlamento Português) convidou Zelensky para falar em 21 de abril de 2022 não conseguiu encontrar um amigo de Lula de Putin em 25 de abril. E o Presidente da República concedeu a Ordem. A liberdade para o capítulo de Zelensky não pode ser aliviada por a presença de um amigo de Putin como Lula no AR em 25 de abril", escreveu Rocha em sua conta no Twitter.

Por outro lado, Jamila Madeira, vice-presidente do grupo parlamentar do PS, defendeu que Lula queria promover "a busca pela paz" na Ucrânia, a exemplo do presidente da França, Emmanuel Macron.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, disse não se arrepender de convidar Lula para falar no Parlamento português.

Segundo ele, Portugal não teria relações com grande parte do mundo se eles cortassem relações por divergências de política externa.

"Não lamento nada. A posição dos portugueses é muito clara: a Rússia ataca a Ucrânia, não a Ucrânia ataca a Rússia. Portugal e a UE apoiam a Ucrânia e vamos continuar. Presidente. A Índia, que se seguirá, e os presidentes do Senegal e A Argélia, também virá para Portugal", disse.

Rebelo de Sousa acrescentou que os partidos da oposição têm todo o direito de criticar as posições de Lula, pois "vivemos em democracia", mas que é "uma relação entre nações".

"Discordamos, mas não temos nada a ver com isso, cada país tem sua própria política externa, se concordarmos melhor, mas se discordarmos de sua política interna e externa, não teremos relações com três quartos do mundo." , concluído.

Enquanto isso, a Associação dos Ucranianos em Portugal preparou uma carta para ser enviada a Lula na noite desta sexta-feira em frente à embaixada brasileira, segundo o presidente da associação, Pavlo Sadokha, à BBC News Brasil. 

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Legenda do vídeo, Alerta: A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externosa.Pule Twitter post, 1

Rui Rocha, líder da oposição Freedom Initiative, disse que o parlamento português "não conseguiu encontrar um parceiro para Putin como Lula em 25 de abril". Ele lembrou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou por videoconferência a esse respeito.

"A AR (Assembleia da República, Parlamento Português) convidou Zelensky para falar em 21 de abril de 2022 não conseguiu encontrar um amigo de Lula de Putin em 25 de abril. E o Presidente da República concedeu a Ordem. A liberdade para o capítulo de Zelensky não pode ser aliviada por a presença de um amigo de Putin como Lula no AR em 25 de abril", escreveu Rocha em sua conta no Twitter.

Por outro lado, Jamila Madeira, vice-presidente do grupo parlamentar do PS, defendeu que Lula queria promover "a busca pela paz" na Ucrânia, a exemplo do presidente da França, Emmanuel Macron.

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, disse não se arrepender de convidar Lula para falar no Parlamento português.

Segundo ele, Portugal não teria relações com grande parte do mundo se eles cortassem relações por divergências de política externa.

"Não lamento nada. A posição dos portugueses é muito clara: a Rússia ataca a Ucrânia, não a Ucrânia ataca a Rússia. Portugal e a UE apoiam a Ucrânia e vamos continuar. Presidente. A Índia, que se seguirá, e os presidentes do Senegal e A Argélia, também virá para Portugal", disse.

Rebelo de Sousa acrescentou que os partidos da oposição têm todo o direito de criticar as posições de Lula, pois "vivemos em democracia", mas que é "uma relação entre nações".

"Discordamos, mas não temos nada a ver com isso, cada país tem sua própria política externa, se concordarmos melhor, mas se discordarmos de sua política interna e externa, não teremos relações com três quartos do mundo." , concluído.

Enquanto isso, a Associação dos Ucranianos em Portugal preparou uma carta para ser enviada a Lula na noite desta sexta-feira em frente à embaixada brasileira, segundo o presidente da associação, Pavlo Sadokha, à BBC News Brasil.


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