Atenderá mais de 160 processos o ex presidente do brasil Jair Bolsonaro

O vice-governador e vice-líder na Câmara dos Deputados, Rubens Pereira Jr. (PT-MA), ontem, em entrevista à CNN Brasil, que o ex-presidente Jair Bolsonaro terá "muitos problemas com a Justiça".

“Bolsonaro é fortemente vetado e hoje ele tem cerca de 160 processos, entre processos criminais, apresentações, interrogatórios, então ele vai ter muitos problemas com a Justiça”, disse o petista.

Pereira disse acreditar que Bolsonaro não liderará pessoalmente a oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Para um membro do parlamento, o candidato escolhe fazer campanha. "Ele mesmo disse que não quer ser o líder da oposição. 

Liderar a oposição dá muito trabalho, tem que fiscalizar o Governo, no final tem que estar disposto a revelar muita coisa. Bolsonaro gostou mais do que da campanha. . Ele só fazia isso quando era presidente, quando estava no poder, pensa como a oposição agora. Então não acredito que o Bolsonaro vai liderar pessoalmente. oposição no Brasil", avaliou.

Após 89 dias nos Estados Unidos, Bolsonaro voltou ao Brasil na última quinta-feira (30). "Temos que analisar a chegada de Bolsonaro ao Brasil. A expectativa é que 20 mil pessoas o esperem no aeroporto, incluindo a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Direitos Civis)", afirmou. Todo o equipamento de segurança foi instalado, mas as pessoas não apareceram. Portanto, o primeiro sinal que devemos observar é que eles não têm mais um movimento tão popular quanto o de Bolsonaro quando estava no poder”, acrescentou.

"Na frente da mídia, acho que sua aparição foi negligenciada pela ação do governo de instaurar um novo quadro financeiro. Nas grandes redes sociais, na internet, na rede. sociedade, a questão sublinhada hoje não é de Jair Bolsonaro retorno, é uma nova forma de gastar dinheiro, não porque essa pauta seja tão importante no Brasil", pensou.

Ele acrescentou: "É importante perceber que deve haver menos discussão sobre política e mais debate sobre políticas sociais. Deve haver debate sobre o que é certo." Logo após chegar ao país, Jair Bolsonaro se reuniu com aliados e parlamentares. "Na volta, Bolsonaro se reuniu com membros do seu partido, partido que lembramos que ele participou perto da eleição, porque ele mesmo não sabia. Tanto que grande parte do partido. de Jair Bolsonaro votou no Transitório PEC e vai votar os assuntos do Governo na Assembleia Nacional”, disse.

Sobre a possível mudança na agenda do país após a volta de Bolsonaro, o vice-ministro disse que não vê grandes mudanças por vir: “Está mudando, mas muito devagar”. organizou no Congresso para Jair Bolsonaro, mesmo sendo uma organização proibida, como se fosse no recreio", disse.

Rubens Pereira diz que a oposição brasileira acha que vai ganhar a eleição com fake news. "Eles, eles falam lá dentro, na bolha deles. É por isso que eles perderam a eleição, eles acham que as fake news vão ganhar a eleição".

Jair Bolsonaro enfrenta várias acusações

O vice-líder da Câmara também falou sobre a denúncia de que Bolsonaro deve se entregar à polícia na próxima semana, entre outras possíveis ações judiciais. "O ex-presidente enfrentará três tipos de problemas na Justiça. E quando a política for menos e a lei for mais", disse. “A primeira abordagem do problema é do ponto de vista criminal. São muitos os delitos que ele responde e vai responder, desde a questão da compra de uma vacina, a questão do não combate à Covid-19, pode interferir na a Polícia Federal, o problema das joias, apurar notícias falsas e ações antidemocráticas. E isso é assunto de polícia. Isso é assunto de Justiça", afirmou.

No entanto, Pereira acredita que o ex-advogado não será condenado antes das próximas eleições. “Se me perguntarem se acho que ele vai ser condenado e preso por esses processos, daqui até a próxima eleição, acho que não dá tempo, até porque somos o defensor que a prisão só depois da última eleição. decisão, mas Bolsonaro também tem problemas do ponto de vista eleitoral", continuou. O que desqualifica Bolsonaro, do controle do Congresso, é o processo eleitoral. esses processos são muito curtos, então serão avaliados antes da próxima eleição, o que pode resultar em condições insuficientes por até 8 anos, o que colocará Bolsonaro nas próximas duas eleições presidenciais”, afirmou.

"Aqui você responde a abusos de poder político, econômico e midiático. Desde reuniões com embaixadores, usando a TV brasileira, além de fake news. Bolsonaro foi perseguido até hoje ele temos cerca de 160 processos, entre crimes, apresentações, investigações, etc "Ele vai ter muitos problemas com a Justiça. Se você me perguntar entre o processo criminal e a eleição, qual será o caso? Pré-julgamento, ação eleitoral", comentou. O vice-ministro disse ainda que "a polarização é ruim no Brasil". "Queremos discutir mais. Claro, quem vai ter a pauta do debate: o presidente Lula, ele é presidente de qualquer jeito, ele controla o país. Quando ele dá sua opinião. sobre o Banco Central, toda a sociedade se opõe", por exemplo.

Já Pereira Jr., outros grupos contrários a Lula também não querem o encontro de Bolsonaro. "Do lado de Bolsonaro, da direita, Bolsonaro de alguma forma, enquanto estava no jogo, evitou o surgimento de novos líderes. Então parte libertários, parte liberais. Conservadores, parte da direita no Brasil, não querem nomear Bolsonaro, porque eles sabem que ele tem limites e ele tem seus próprios limites." Então fora isso a gente sabe que ele não vai ver o Bolsonaro que entrou no caminho da secessão, e ele tem que ficar sozinho e sozinho com o PL, e o PL continua dividido, e ele vai ter um governo para lidar . 

O grande debate diz respeito às ações do Governo. O presidente Lula lidera o programa", acrescentou. "Então, Bolsonaro está muito interessado na campanha, é o primeiro presidente a não ser reeleito na história do Brasil", concluiu.

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