Governo vai reduzir pagamento da dívida externa em 248,77 mil milhões de rands

Este ano, o Governo reduziu o montante total da dívida recebida do mercado externo em pelo menos 248,77 mil milhões de VND, contra os 248 mil milhões de VND que deveriam ser cobrados no mercado interno, de acordo com o Plano Anual da Dívida.

O documento, disponível a partir de quarta-feira no sítio da Unidade de Gestão da Dívida (UGD) do Departamento do Tesouro, revela que, este ano, o Conselho de Administração angolano aprovou 12 dívidas, 97 mil milhões pela primeira vez, ou 12,97 milhões de dólares para concretizar algumas das iniciativas projectadas em Orçamento Geral do Governo para 2023.

De acordo com o Plano Anual da Dívida divulgado pelo Departamento do Tesouro na quarta-feira, desse montante, 3,096 bilhões de dólares (US$ 6,06 bilhões) são de dívida interna e outros 3,525 bilhões (US$ 6,90 bilhões) serão obtidos no mercado externo.

Um documento da Unidade de Controle da Dívida do Departamento do Tesouro explica que, portanto, a proposta de obrigação da dívida do governo (pagamento de juros e principal) para este ano é de AOA 9,064 bilhões (US$ 17,75 bilhões), dos quais os primeiros 3,994 bilhões. (7,82) é interno e 5,069 bilhões FIRST (US$ 9,93 bilhões) é externo.

Em relação ao valor da dívida pública (o valor da dívida a pagar), a previsão para este ano é de 34 bilhões FIRST, sendo 10,245 bilhões internos e 23,754 bilhões externos. Em termos de dívida líquida, o total caiu 0,77%.

A relação dívida/PIB do país (um indicador da produção de riqueza) este ano é de 56%, muito abaixo dos 63% em 2022.

Reação

A este respeito, o economista Augusto Fernandes disse que "no actual período da economia angolana, o Plano Anual da Dívida é um instrumento muito importante para a orçamentação e política fiscal. , é claro que -Angola tem dificuldade em atrair investidores estrangeiros e a elevada dívida externa do governo para promover o aumento da despesa pública permite às empresas nacionais diversificar as exportações e substituir as importações”.

A economista e consultora Euriteca Nunes Rodrigues André disse que, nos últimos anos, o Legislativo angolano implementou uma série de políticas e reformas que inverteram a origem do aumento da dívida pública e reduziram a taxa de inflação de 134% em 2020 para 2020. . 63 por cento em 2022 e estima-se que este ano a média seja de 56 por cento.

Este comportamento do rácio da dívida pública tem contribuído para a melhoria da situação das empresas nacionais, melhorando a sustentabilidade da dívida e melhorando os seus pagamentos.

“É importante manter este bom registo que se tem vindo a registar nos últimos anos. Diante disso, é necessário continuar a investir na melhoria das receitas internas para financiar estes programas. estes programas até que estejam concluídos e haja estatísticas confirmadas sobre o impacto destes programas no desenvolvimento da economia nacional", afirmou.

Na sua estratégia de dívida para 2021-2024, o Governo promove que as perspetivas económicas de médio prazo são muito animadoras, uma vez que se perspetiva que a economia do país continue na trajetória de recuperação iniciada em 2016. 2021, prevê, no triénio período 2022 - 2024. , uma taxa de crescimento de 3 por cento, 0.

Como se pode constatar, o crescimento económico no referido triénio deverá ser impulsionado pelo sector não petrolífero, que se prevê um crescimento de 3,7%.

 De acordo com o documento, o setor não petrolífero, ao contrário do ciclo de queda verificado de 2016 a 2021, deverá registar um crescimento médio de 1,8% no triénio em causa.

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