China surpreende e dá sinal de que não quer guerra na Ucrânia.
O encontro, que decorreu neste fim-de-semana.
Representantes de mais de 40 países reuniram-se na Arábia Saudita, para conversações de paz. A China foi um dos países representados.
Arábia Saudita foi palco de uma cimeira para procurar soluções de paz para a guerra na Ucrânia.
O encontro, que decorreu neste fim-de-semana em Jidá, tinha como prioridade restabelecer uma “paz justa” com base na ‘Fórmula para a Paz’ ucraniana.
Estiveram presentes representantes de mais de 40 países. A Ucrânia esteve representada, a Rússia não – e alegou que esta cimeira é uma tentativa do Ocidente de criar um bloco contra a Rússia.
A China surpreendeu e participou. O ministro da Ucrânia dos Negócios Estrangeiros já tinha admitido que é um “grande avanço” ver um responsável chinês nesta cimeira, vindo de um país muito ligado ao regime de Vladimir Putin, presidente da Rússia.
“Com esta participação, a China está a tentar demonstrar que não apoia a invasão da Rússia. Pelo contrário, quer mostrar que está do lado da paz“.
Os EUA, que também participaram, já tinham avisado que não esperavam “resultados tangíveis” nesta reunião.
A cimeira terminou neste domingo e, de facto, não surgiu qualquer plano concreto rumo à paz.
Um comunicado oficial indica que os países que participaram nesta reunião estão a procurar “construir um terreno comum que abrirá o caminho para a paz”.