Uma Jovem espanhola diz que recuperou a visão na JMJ. Igreja de Espanha a espera por confirmação médica

Uma jovem espanhola diz ter recuperado a visão durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), depois de rezar em Fátima. 

jovem mulher curada a visão na jornada
O caso está a ser avançado pela imprensa espanhola e já mereceu a atenção do presidente da Conferência Episcopal Espanhola o patriarcado de Lisboa não tem “qualquer informação sobre o caso”.

Jimena, 16 anos, de Madrid, chegou a Lisboa com um grupo da Opus Dei, terá perdido praticamente a visão há mais de dois anos, até ficar apenas com 5% de visão. Em declarações à rádio COPE, explicou que “não podia usar o telemóvel, era tudo através de áudios”. 

Diz que recuperou a visão este sábado, 5 do mês em curso, depois de rezar e comungar no santuário de Fátima onde esteve o Papa Francisco em numa curta passagem. “Pus-me a chorar no banco, porque queria curar-me e era o último dia da Novena a Nossa Senhora das Neves. Quando abri os olhos via perfeitamente”, assegura, a jovem. A jovem se sente “supercontente” e que o “5 de agosto” é o seu “novo aniversário”.

Juan José Omella, presidente da Conferência Episcopal Espanhola e cardeal arcebispo de Barcelona, tomou conhecimento do caso e conversou com a jovem através de videochamada. “Demos graças a Deus, agora os médicos terão de confirmar se poderia ter cura ou não. Mas para a rapariga foi um grande momento, um milagre”, disse ela.

Conta o cardeal que foi uma “monja que conhece a família” da rapariga que lhe disse o que teria acontecido. “Parece-me fenomenal que tenha havido um milagre, deram-me o telefone dela e chamei a rapariga. Disse-lhe conta-me o que se passou'”, relatou o bispo.

O Observador tentou contactar, por telefone, o bispo José Ornelas, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, e Américo Aguiar, bispo-cardeal de Lisboa e presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, mas ambos não responderam às tentativas de contacto. 

Através do gabinete de imprensa, o Patriarcado de Lisboa adianta ao Observador não ter “qualquer informação sobre esse caso”.

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