Os profissionais de saúde em Moçambique retomaram a greve na terça-feira, 19 de agosto, após seis meses de suspensão.
A greve é organizada pelo Sindicato Nacional dos Médicos de Moçambique (SINAMO) e pelo Sindicato Nacional dos Enfermeiros de Moçambique (SINADE).
Os profissionais de saúde estão reivindicando melhores salários, melhores condições de trabalho e mais investimentos na saúde. Eles também estão protestando contra a falta de medicamentos e equipamentos nas unidades de saúde.
A greve está causando transtornos para a população moçambicana. Muitos hospitais estão fechados ou funcionando com capacidade reduzida. Os pacientes que precisam de atendimento médico estão enfrentando dificuldades para encontrar vagas.
O governo moçambicano tem tentado negociar com os profissionais de saúde, mas até agora não houve acordo. O governo ofereceu um aumento salarial de 10%, mas os profissionais de saúde dizem que isso não é suficiente.
A greve dos profissionais de saúde é um sinal da crise na saúde em Moçambique. O país enfrenta uma falta crônica de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Os hospitais estão mal equipados e os medicamentos são escassos.
A crise na saúde está afetando a vida de milhões de moçambicanos. Muitas pessoas estão morrendo por doenças que poderiam ser facilmente tratadas. A greve dos profissionais de saúde é um alerta para o governo moçambicano de que é preciso fazer mais para melhorar o sistema de saúde.