Tensões aumentam na região após suposta tentativa de incursão militar
Correspondente Internacional
MOSCOU - Hoje, as tensões entre Rússia e Ucrânia atingiram um novo patamar quando as autoridades russas anunciaram a frustração de uma tentativa de desembarque ucraniano na península da Crimeia.
As autoridades russas afirmam ter agido em legítima defesa, enquanto a Ucrânia nega qualquer envolvimento na operação.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, a operação ocorreu na madrugada de hoje, quando uma pequena frota de embarcações ucranianas teria tentado desembarcar forças especiais na costa da Crimeia.
As forças russas responderam rapidamente, alegando que repeliram com sucesso a incursão, sem baixas do lado russo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, fez um pronunciamento afirmando que a Rússia agiu de acordo com seus direitos soberanos.
"A Crimeia é parte integrante da Rússia, e nossa nação tem todo o direito de defender suas fronteiras e soberania. Estamos preocupados com as ações provocativas da Ucrânia, que podem ter graves consequências para a estabilidade na região".
Por outro lado, o governo ucraniano negou qualquer envolvimento na suposta incursão e acusou a Rússia de fabricar a história para justificar a escalada das tensões.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu calma e instou a comunidade internacional a intervir para resolver a situação.
Enquanto as investigações continuam e a retórica entre as duas nações permanece acalorada, a comunidade internacional está observando de perto os acontecimentos na península da Crimeia.
A Organização das Nações Unidas e outras entidades internacionais instaram ambas as partes a buscar uma solução pacífica para o conflito em curso.
Esta última escalada de tensões aumenta ainda mais a preocupação em uma região já conturbada.
O mundo aguarda ansiosamente desenvolvimentos futuros, na esperança de que o diálogo prevaleça sobre a hostilidade e que uma solução pacífica possa ser encontrada para evitar um agravamento da situação.
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