Os alimentos ultra-processados são alimentos que passaram por um grande número de etapas de processamento, incluindo a adição de ingredientes artificiais, conservantes e corantes. Estes alimentos são frequentemente ricos em açúcar, gorduras saturadas e sódio, e pobres em nutrientes essenciais.
Estudos recentes sugerem que o consumo de alimentos ultra-processados pode prejudicar o cérebro. Um estudo publicado na revista Nature descobriu que os adultos que consumiam mais alimentos ultra-processados tinham um risco maior de desenvolver demência.
Outro estudo, publicado na revista Neurology, descobriu que os adolescentes que consumiam mais alimentos ultra-processados tinham um risco maior de alterações na estrutura do cérebro, incluindo um menor volume cerebral.
Os mecanismos pelos quais os alimentos ultra-processados podem prejudicar o cérebro ainda não são completamente conhecidos. No entanto, os investigadores acreditam que estes alimentos podem contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.
Os alimentos ultra-processados também podem prejudicar o cérebro de outras formas. Por exemplo, podem levar a um aumento da inflamação no cérebro, o que pode contribuir para o declínio cognitivo.
Os dados sugerem que o consumo de alimentos ultra-processados pode prejudicar o cérebro. É importante limitar o consumo destes alimentos e optar por opções mais saudáveis, como frutas, vegetais, legumes, grãos integrais e proteínas magras.