Na última sexta-feira, a Polícia de Investigação Criminal (SIC) realizou mais uma operação de encerramento de um estaleiro dedicado à mineração ilegal de criptomoedas em Luanda.
A ação faz parte de um esforço contínuo para combater atividades que sobrecarregam o fornecimento de energia elétrica e operam sem a devida autorização legal.
O estaleiro, localizado numa área industrial da capital angolana, abrigava um conjunto de equipamentos sofisticados e de alto consumo energético, como grandes ventiladores utilizados para refrigeração das máquinas de mineração. O representante da SIC, em declaração à imprensa, destacou que essas operações ilegais têm causado sérios prejuízos à rede elétrica, impactando negativamente os serviços essenciais fornecidos à população.
Impactos na rede elétrica e na economia
A mineração de criptomoedas exige um consumo de energia muito elevado, o que muitas vezes leva esses grupos a realizarem ligações clandestinas à rede pública. Essa prática não apenas sobrecarrega o sistema, como também representa uma perda significativa de receitas para as empresas de energia e, consequentemente, para o Estado.
Além disso, a falta de regulamentação para esse tipo de atividade representa um desafio para as autoridades angolanas, que trabalham para criar um ambiente mais seguro e controlado no setor digital.
Esforços do SIC
O porta-voz da SIC afirmou que as investigações continuam e que novas operações de encerramento poderão ocorrer nos próximos dias. “Estamos determinados a combater estas práticas ilícitas que prejudicam a sociedade. Reforçamos o apelo à denúncia de atividades suspeitas por parte dos cidadãos”, declarou.
A mineração de criptomoedas em Angola
Embora as criptomoedas estejam em ascensão mundialmente, a regulamentação em países como Angola ainda está em fase inicial. Especialistas apontam que é necessário um equilíbrio entre promover a inovação tecnológica e garantir que as atividades sejam realizadas dentro da legalidade.
A operação da SIC é um lembrete de que a mineração ilegal não será tolerada e que as autoridades continuam atentas para proteger os recursos nacionais e a segurança energética do país.
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