Professor, jornalista, advogado e radialista, um homem de voz alta, conhecido na capital Domingos António ou simplesmente "Balumuka", que em português significa acordado. . Rádio Luanda., do grupo RNA, das 5h00 às 6h00, de segunda a sexta-feira.

Este especialista diz que, por natureza, evita a pressa. Por isso, segundo ele, Deus o ajudou em seu caminho, mesmo sabendo que a vida é um caminho aberto.
Facilmente resolvido, Domingos António fala e escreve a língua nacional Kimbundu. Embora não tenha revelado a sua idade, disse que aprendeu a falar a língua fluentemente com familiares na sua cidade natal do Cazenga, Luanda. Ele admitiu que o programa foi ouvido pela primeira vez na língua da tribo Kimbundu durante os tempos coloniais.
Para ele, aparecer na Rádio Nacional foi como um sonho a partir de Cabinda, na década de 1990, na Escola de GSores do Futuro (ADPP), onde na altura era treinador.
Aqui ele fazia parte de um grupo de jovens da época que organizava e editava o "Jornal Nsangu", que transmitia atividades escolares e gerais na área. Seu amor pelo rádio sempre acompanhou a mídia escrita. (não houve ônus financeiro para a RNA), pois foi aceita algum tempo depois”, lembra.
Então, algum tempo depois, ele recebeu uma oferta para mudar para o Serviço Internacional da Rádio Nacional, especificamente a programação em inglês. Quando regressou a Luanda, foi aceite como funcionário do serviço linguístico internacional. Depois disso, passou a participar no programa Kimbundu com a criação do Fórum Legal, cujo objetivo é ajudar a comunidade a ter uma cultura jurídica, transmitido todas as quintas-feiras às 5h na Rádio Luanda.
Quando perguntado se conhece pessoas que ouvem seu programa, Balumuka confirmou que começou a prestar atenção no ano passado.
Orgulho no trabalho
Balumuka disse que por ter tantos ouvintes, de todos os níveis e idades, especialmente em Luanda, vendo tantas pessoas gostando de ouvir seu show, ele se sente orgulhoso. Ele disse que recebeu muitos elogios de pessoas de boa vontade. "Não me preocupo muito com elogios, mas com o impacto que meu trabalho pode ter na sociedade. Sinto-me gratificado quando alguém liga e diz que é graças ao programa que teve seu trabalho. pode resolver seus próprios problemas".
"Se Jesus Cristo uma vez curou dez leprosos, mas apenas um voltou para dar graças, quem sou eu para me preocupar com a falta de louvor? Afinal, (o louvor) não vai mudar seus cabelos. preto ou branco!"
Quando questionado se alguma vez foi vítima de discriminação ao mostrar este programa na escrita da língua nacional, respondeu que já passou por esta situação muitas vezes mas não reduziu nem aumentou nada. . "A compreensão me faz olhar não para as atitudes das pessoas, mas para os fatores que as fazem agir assim. Se possível, procuro conscientizar as pessoas sobre a riqueza do mosaico literário. nossa cultura, que obviamente inclui nossas línguas nacionais".
A linguagem como organização da Igreja
"A linguagem pode ser 'oásis no deserto' ou 'fogo', dependendo das intenções de quem quer usá-la como organização eclesial ou para 'armar armas' de divisão", argumenta Balumuka.
Para ele, foi bom para Angola escolher a Unidade Nacional, evitando a importância de uma língua sobre a outra (ver artigos 2 e 23 do CRA).
“Angola é muito diferente até agora de outros países africanos que viveram conflitos étnicos, como Ruanda, que tem uma história manchada de sangue devido ao genocídio entre hutus e tutsis”, disse ele em 1994”.
Mesmo assim, Domingos Balumuka defende a valorização das línguas africanas em geral, especialmente para as novas gerações. “É importante ensinar as novas gerações a valorizar o que é nosso. A constitucionalização de nossas línguas é um marco importante da cultura etnocultural.
Na sua opinião, a diminuição do número de falantes nativos está relacionada com a falta de políticas específicas para aumentar o número e aponta o exemplo de países como Namíbia, RDC, Zâmbia e África do Sul, para citar alguns dos mais valiosos . idiomas em diferentes países. "Nesses países, também governados por ocidentais, é muito raro encontrar jornais e outros livros no vernáculo, mas temos algum trabalho feito.
Promoção da língua nacional
A falta de políticas eficazes tem dificultado a promoção das línguas nacionais. Por exemplo, se as políticas são usadas para promover as línguas estrangeiras, como em algum aspecto do inglês, muito pode ser alcançado, disse Domingos Balumuka, e aponta como exemplo o município do Cazenga, Luanda, que tem conseguido difundir Inglês desde 1979, com a coragem de um jovem, é hoje conhecido como o "Pai do Inglês do Cazenga".
"Se canalizarmos essa inspiração para o idioma local, com o apoio certo, podemos conseguir muito. Primeiro, temos que acreditar em nós mesmos, porque o fracasso começa quando não acreditamos mais no que almejamos", disse.
No entanto, apesar de tudo, ele acredita que as gerações mais jovens ainda são tolerantes e acha possível que a discriminação contra as línguas étnicas esteja desaparecendo lentamente, à medida que começam a perceber que os estrangeiros valorizam mais nossa língua e cultura. E comparou o que aconteceu em outros estados brasileiros onde o kimbundu é ensinado nas escolas públicas, nomeadamente em São Paulo e na Bahia.
Tipos de Kimbundo
Tipos de Kimbundu, como Mbaka, Mbondo, Lenge, Njinga, etc., não representam barreiras para os falantes, pois as pessoas falam apenas a mesma língua.
“No kimbundu temos variedades de Mbaka, Mbondo, Lenge, Njinga, etc. Estão separados por razões doutrinárias, não discriminatórias, porque o mbundu está sozinho, sem essas variedades. Isso até lhe dá uma 'certa beleza'. em sua linguagem”.
Segundo Balumuka, esse registro é importante em questões didáticas, como as diferentes línguas do mundo. Esse registro também pode ajudar a determinar melhor a concentração de falantes em determinadas regiões do país, para fins estatísticos.
"Por outro lado, ajudei as pessoas a verem que não é um erro usar outra língua onde outra pessoa usa a mesma língua. A palavra 'mukamba', mas como observado acima, não é uma confusão".
linguagem internacional
O apresentador inglês do Canal 1 da Rádio Nacional de Angola diz que sempre gostou da língua inglesa, razão pela qual deixou de procurar outros benefícios do tempo para a perseguir. Tudo começou no Cazenga, distrito de Luanda conhecido como o "centro da língua inglesa".
"Eu tentei o meu melhor para ser uma das muitas pessoas dispostas a aprender o idioma. Naquela época, não havia muitas escolas ou centros de idiomas bem construídos. Havia pátios, cantinas, casais. quando é uma igreja, qualquer prédio pode ter quartos.. improvisar com inglês! Já estudei em muitos desses lugares, pois muitas vezes o dono do 'prédio' já precisa dos pontos de 'localização' para outros fins, não resta nada além de continuar ser um 'estranho' Depois de emigrar, em lugares diferentes, porque finalmente concluí com sucesso meus estudos de inglês na casa particular do professor. Foi um momento muito encorajador", disse ele.
Tendo passado 18 anos no programa inglês RNA, onde tem direito a trabalhar, foi agora transferido para a Rádio Luanda, no programa Balumuka, mas confirmou que continua a trabalhar no programa de vez em quando. onde disse ter "Carta Branca", pois também foi convidado para traduzir quando necessário, e ensinar inglês em algum lugar da cidade de Luanda.
Ele disse estar satisfeito por ter aprendido inglês mesmo não tendo uma escola específica para estudar, mas estudou em diferentes áreas de desenvolvimento, emocionando muitas pessoas.
Balumuka apreciava novas amizades, com pessoas que aprenderam a falar a língua em circunstâncias semelhantes, e então começou a ensinar. Esta é a história de Rodolfo Kikolo, que divide o microfone com ele no Canal Internacional. Mencionou ainda Phil Nelo, que atualmente trabalha na Embaixada dos EUA, Mestre Beto, que leciona no ITEL, Vicente Manuel, irmão de Cabingano Manuel, e Isaac Quintas (-segurando o microfone) que tiveram um papel importante no ensino do ITEL. seu desenvolvimento na língua inglesa, sem esquecer o Sr. Paulo, o "patriarca" inglês do Cazenga.
Fatos interessantes sobre Balumuka
Há muito debate sobre seu apelido Balumuka. Foi sugerido que ele se chama Balumuka por ser um dos apresentadores do programa de mesmo nome. Para esclarecer essa e outras dúvidas sobre o nome, ele disse: "Nasci em um domingo. Sempre fui apaixonado por rádio. Em 1995, o programa RNA 'Mahezu', apresentado por radialistas. Os integrantes Daniel Alberto, Amaro Fonseca e Kateku Kangola (ambos guardados na memória), mudaram o nome para 'Balumuka', por iniciativa de Amaro Fonseca, por causa do seu talento, que informou 'Mahezu' que era hora de partirem. assim por muito tempo, mas não demorou muito para o saudoso Amaro Fonseca perceber a necessidade de mudar de nome, dependendo do tempo.
Numa conversa com familiares algures em Luanda, revelou que o nome 'Mahezu' já não era apropriado naquela altura, e disse que pretendia dar-lhe o nome de 'Balumukenu', que parentes a sua introdução, mas com uma proposta seria. discussão. Um de seus parentes, Castro 'Castruque' (em memória) pediu a 'Balumuka' para ficar. É necessário. "
"Bom ouvinte de rádio"
"Sempre fui um bom ouvinte da emissora, principalmente do programa matutino na língua da tribo Kimbundu. Todos os dias eu relato as 'cenas' que ouvi no programa. E sempre que há alguma eu as conto na língua da Tribo Kimbundu. Em tom de brincadeira, alguns amigos, como Agostinho Jerónimo, Teresa Jerónimo, Francisco dos Santos (em memória), Sousa Agostinho, entre outros, colocam o meu nome é "Balumuka". Isto é 1996".
"Quando falaram de Domingos, perguntaram 'Onde está Domingo' porque eu o conheci pessoalmente em 2003, trabalhei no Canal Internacional. Na época, Rodolfo Kikolo sugeriu que eu falasse com o falecido, para começarmos. ele, para que eu não desperdice meu dom na língua quimbundo.”
"Fiquei muito feliz por ser sócio do Amaro. Mas em 2009, quando Mateus Cristóvão, como director da Rádio Luanda, sugeriu que o saudoso Amaro Fonseca reforçasse o grupo com outro apresentador, disse que era eu que podia juntar-me a ele.
Balumuka admite nunca ter esperado esta homenagem e recorda os bons momentos que viveu com Amaro Fonseca no trabalho. Ele lembra que um dia disse: "No domingo de Balumuka, está chegando o dia da minha aposentadoria e tenho um amigo que vai administrar a herança. A transferência da herança é um bom homem. da família", concluiu a emissora.
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Aniversário
Para seguir o exemplo de Deus, sua data de nascimento é opcional. Ele disse que nasceu em março, ainda no século 20.
É natural
Calandula (então Governador de Bragança), Malanje
Estado civil
Casado
Garotos
Três lindas princesas, em dois nascimentos, são uma grande herança de Deus, a natureza quer que nasçam no mesmo dia.
Educação académica
Licenciado em Direito pelo Instituto Superior Politécnico do Cazenga (ISPOCA)
Qualificação
Curso Básico de Jornalismo, CEFOJOR, Curso Básico de Inglês, Escola de Línguas Práticas, Pedagogia da Escola de GSores do Futuro (ADPP) -Cabinda
Um prato favorito
Funje de Bombo com carne animal de caça