O presidente turco, Recep Erdogan, ameaçou impedir a Suécia e a Finlândia de ingressarem na Otan "até que as promessas" de ambos os países sejam "cumpridas".

"Enquanto todas as promessas que fizemos ao nosso país não forem cumpridas, manteremos nosso status quo", disse o presidente no Congresso, acrescentando que "não concordará em combater o terrorismo".
A Turquia acusa os países escandinavos de proteger as forças curdas que Ancara descreve como terroristas no norte da Síria.
O líder turco exige, entre outras coisas, a extradição de vários suspeitos e o cancelamento do acordo de armas sueco. A Suécia anunciou na sexta-feira sua prontidão para fornecer equipamentos militares à Turquia.
Na quarta-feira, a presidente da Eslováquia, Zuzana Caputova, assinou uma decisão que ratifica a adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN, após o Parlamento eslovaco "luz verde" para a adesão dos dois países à OTAN.
A invasão da Ucrânia pela Rússia justifica o desejo da Suécia e da Finlândia de se juntar à aliança militar ocidental, encerrando décadas de desengajamento militar.
Após a oposição inicial da Turquia, os chefes de Estado e governos da OTAN, reunidos na Cúpula de Madri, convidaram formalmente a Suécia e a Finlândia a se tornarem membros da União em 29 de maio. 6.
Antes dessa reunião, a Turquia havia chegado a um acordo para suspender seu veto, deixando os dois países escandinavos comprometidos a combater o grupo terrorista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Nesse sentido, os acordos de adesão desses dois países foram assinados oficialmente pelos embaixadores dos 30 estados membros da OTAN em 5 de julho, e agora devem ser aprovados pelos parlamentos de todos os países, adotados pela Atlantic Union e enviados aos Estados Unidos. Governo em vigor.