A partir de Janeiro de 2023, Angola terá um novo serviço de internet, denominado "Net-G", uma marca lançada na noite de quinta-feira pelo Grupo Galec Business, em colaboração com a multinacional de tecnologia dos Países Baixos, Sun Evo Holding BV.

Segundo o director executivo do projecto, Laur Teixeira, o investimento está estimado em 111 milhões de euros, e vai garantir 4.100 postos de trabalho, numa primeira fase.
"Estamos investindo em tecnologia moderna. Na primeira fase, este projeto vai gerar mais de 4.000 empregos, 1.930 empregos diretos e 2.170 empregos indiretos", explicou.
Laur Teixeira explica que a NET-G é um provedor de serviços de Internet, oferecendo soluções diferenciadas e inovadoras que serão direcionadas ao público.
Afirma que o serviço de Internet trará uma nova revolução na economia angolana, e visa melhorar a ciência e a educação.
Ele enfatizou que a NET-G atenderá às necessidades do público, desde o sistema educacional até as indústrias, para melhorar a economia fornecendo vários serviços de Internet.
Nesta primeira fase, confirmou, os serviços estarão 50% disponíveis na área metropolitana de Luanda, brevemente em toda a extensão da capital do país e depois alargados a outras províncias. , originalmente em Cabinda, Benguela, Huambo, Huíla. Malanje, Cuanza-Sul, Uíje, Namibe, Lunda-Norte e Bengo.
A NET-G, explicou, é um fornecedor de serviços de Internet que fornece soluções e inovações para o sector de vendas em Angola, que vai fornecer acesso em fibra óptica aos seus clientes e parceiros.
Ressalta-se que o provedor de Internet é o intermediário que ajuda o sinal a chegar aos dispositivos.
Os serviços são prestados por empresas especializadas no fornecimento de internet banda larga, com conexão via cabo, satélite, rádio ou fibra. O diretor garante que o objetivo da NET-G é oferecer um serviço confiável, conectividade ilimitada, alta velocidade, baixo custo e total satisfação do cliente.
De acordo com os últimos dados do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), dos mais de 33 milhões de cidadãos angolanos, apenas cerca de 7,18 milhões utilizam a Internet. Estima-se que apenas 21 em cada 100 pessoas usem a Internet.