A Procuradoria-Geral da República está aberta ao diálogo com a Aliança Nacional dos Profissionais do Direito, que pretendem que os seus direitos sejam respeitados, através de greves após várias tentativas de negociações com orientação da PGR.
O subprocurador-geral da República, Mota Liz, disse esta segunda-feira à imprensa que o centro de gestão judicial está totalmente aberto e o diálogo vai durar por tempo indeterminado.
“Estamos totalmente abertos, o que for preciso melhorar, os sindicatos trabalham para a Procuradoria, trabalham para o Estado e trabalham para o País por isso o diálogo não acaba consenso.
Os extremos. mas é na discussão que se encontram as soluções para os problemas. E vamos continuar conversando com ele. união)", afirmou.
Mota Liz disse que a Aliança dos Técnicos de Justiça da PGR apresentou uma brochura de requisitos, havendo alguns requisitos, como a obrigatoriedade do porte de arma de fogo, no exercício das suas funções.
“Acho que faz sentido. Temos que conversar com os órgãos de defesa e segurança para saber em que condições é possível fornecer armas aos profissionais da Justiça no processo elegibilidade.
Se a Cofre da Justiça puder arcar com isso. É importante verificar tudo na busca de soluções há problemas paz, há outras questões que precisam ser discutidas, precisa haver tolerância e calma", afirmou.
Mota Liz entende que a Procuradoria-Geral da República é um órgão composto por procuradores, oficiais e peritos judiciários, pelo que juízes sem perícia judicial são ineficazes.
"Os profissionais da justiça são vitais para o pleno funcionamento da Procuradoria-Geral da República como organização e órgão do governo. É verdade que eles trazem a preocupação que apontamos, todos querem melhorar as condições de trabalho muitos deles só dependem.
Nós tem que fazer diplomacia com o Executivo para melhorar as condições, para que a sua condição seja melhorada", disse.
Ele destacou que as condições de trabalho vão melhorar em algum momento no país, dada a solidez da situação financeira: “Por isso criamos condições para um diálogo aberto com os sindicatos, mesmo durante a greve que convocamos. Sempre criamos” aberta e existe uma comissão gerada para esse fim".
“Nesse mesmo dia, liguei para eles por algum motivo eles não vieram, sentei na sala com a equipe de negociação, a tarde toda teve desentendimentos, vamos continuar negociando, vamos continuar esforço, essas condições legais, mas isso não depende inteiramente de nós, mas depende do país e da capacidade de resposta das autoridades", disse.
O porta-voz do Sindicato dos Técnicos de Justiça na Procuradoria-Geral da República, João Neto, disse que quando a greve decorreu de 14 a 18 deste mês, durante cinco dias úteis, os sindicatos não estiveram envolvidos.
"Não discutimos nunca recebemos um convite para os dois diretores sentarem e revisarem os pontos deste caderno de candidatura", disse.
João Neto disse estar a ser repassada aos interessados a informação de que haverá uma nova greve em breve porque as reivindicações não foram satisfeitas.
“Nossas principais reclamações vão desde o descumprimento do subsídio de 30%, datado de setembro de 2012 começou a ser pago em julho. Então estamos 10 anos atrasados até agora não temos um diploma tão aprovado", reclamou.
Segundo o dirigente sindical, a promoção é insatisfatória: “Mesmo que haja uma lei clara, temos a Lei 30/18, de 11 de abril, Lei que dispõe os profissionais com bom teste por no mínimo três anos esses são os requisitos, Estamos entrando na nossa quarta greve.
Provavelmente será em dezembro, porque se discutimos muitas ameaças. Braços abertos e mente clara. Se a ideia é reduzir e resolver problemas pendentes, estamos prontos".
Um porta-voz do Sindicato reconheceu que a PGR não tem competência para tratar de denúncias, mas sabe que a organização que lida com estas actividades criminosas pode também representar outros órgãos do Estado envolvidos na resolução destes crimes.