Especialistas de 160 países vão reunir-se a partir de segunda-feira, em Lisboa, no Congresso Mundial da Diabetes, para discutir formas de combater esta “epidemia” que afeta uma em cada dez pessoas em todo o mundo.
A conferência realizou-se pela primeira vez em Portugal, numa organização conjunta da Associação Portuguesa para a Proteção da Diabetes (APDP) e da Federação Internacional da Diabetes (IDF), reunindo cerca de 240 organizações relacionadas com a diabetes em 170 países e territórios de vários continentes.
Até quinta-feira, cerca de quatro mil especialistas, entre profissionais e pesquisadores da saúde, representantes de governos e entidades, vão debater temas como desenvolvimento e uso de tecnologias e métodos, novos tratamentos, resultados de ensaios clínicos mais recentes e prevenção de segunda linha.
A IDF aponta que o mundo enfrenta uma “epidemia crescente” de diabetes, estimando que um em cada dez adultos a tenha, sendo que na Europa o número pode chegar a 60,0 milhões de pessoas.
Sem uma ação significativa para enfrentar o impacto global da doença, o IDF alerta que esse número aumentará para mais de 700 milhões de pessoas nos próximos 25 anos.
Segundo a união internacional, Portugal tem a segunda maior prevalência de diabetes na União Europeia, com 9,1% das pessoas dos 20 aos 79 anos, mais de 6,2% no conjunto dos 27 países.
De acordo com as últimas informações da Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se no ano passado mais de 79 mil casos de diabetes, elevando para 880 mil o número de pessoas inscritas nos centros médicos com a doença.
A DGS reconhece que, tendo em conta as estimativas do IDF, este número “poderá indicar a presença de pessoas que precisam de ser diagnosticadas”, o que tem levado o programa nacional de doenças a priorizar o diagnóstico precoce por avaliação de risco. Diabetes tipo 2.
teremos mais outros resultados que depois não serão credíveis
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