O Hamas, grupo militante palestino que controla a Faixa de Gaza, disse em entrevista à Associated Press que apenas um punhado de comandantes sabia da Operação Tempestade Al-Aqsa, uma vasta incursão lançada em Israel em 2019.
Um oficial sênior do Hamas disse que a operação foi planejada por um grupo de comandantes de alto nível, sem o conhecimento da maioria dos membros do grupo.
A operação foi lançada em resposta aos ataques de Israel à Faixa de Gaza e à Cisjordânia. Também foi uma tentativa de aliviar a pressão sobre os palestinos em Jerusalém Oriental.
A Operação Tempestade Al-Aqsa foi a maior incursão do Hamas em Israel desde a Guerra de Gaza de 2014. A incursão durou três dias e resultou na morte de 25 israelenses e 34 palestinos.
A afirmação do Hamas de que apenas um punhado de comandantes sabia da operação pode ser uma tentativa de minimizar a responsabilidade do grupo pelos ataques. Também pode ser uma forma de proteger o sigilo da organização e evitar que seus inimigos descubram como ela toma decisões militares.
No entanto, a afirmação também levanta questões sobre a estrutura de comando do Hamas e sobre como o grupo toma decisões importantes.
Se apenas um punhado de comandantes sabia da operação, isso sugere que o Hamas é altamente centralizado e que o poder está concentrado nas mãos de um pequeno grupo de pessoas.