Mia Khalifa é demitida após comemorar ataques contra Israel

Mia Khalifa, ex-atriz pornô e influenciadora digital, foi demitida de seu cargo de consultora da empresa Red Light Holanda, responsável pela comercialização de cogumelos alucinógenos, após comemorar ataques realizados pelo grupo extremista Hamas no território israelense.

Newsworld

Khalifa, que é de origem libanesa e é uma defensora declarada da causa palestina, usou suas redes sociais no fim de semana para comemorar os ataques, que deixaram mais de 1.000 mortos em ambos os lados. Em uma publicação, ela chegou a comparar imagens de extremistas a um "quadro renascentista".

A reação à postagem de Khalifa foi imediata. Muitos internautas criticaram a ex-atriz por sua falta de sensibilidade, enquanto outros a acusaram de apoiar o terrorismo.

A empresa Red Light Holanda emitiu um comunicado no qual condenou as declarações de Khalifa e afirmou que "não tolera qualquer tipo de violência ou extremismo".

"Estamos chocados e decepcionados com as declarações de Mia Khalifa", disse o comunicado. "Não podemos mais trabalhar com alguém que não compartilha nossos valores."

Khalifa se recusou a comentar a demissão. Em uma publicação no Twitter, ela disse que não se arrepende de suas declarações e que continuará a defender a causa palestina.

A demissão de Khalifa é um exemplo da crescente polarização do debate sobre o conflito israelo-palestino. As declarações da ex-atriz foram condenadas por muitos israelenses, que a acusaram de incitar ao ódio. No entanto, Khalifa também recebeu apoio de muitos palestinos, que a elogiaram por sua coragem.

O conflito israelo-palestino é um dos mais antigos e complexos do mundo. O conflito começou em 1948, com a criação do Estado de Israel. Desde então, houve várias guerras e conflitos entre os dois lados, que resultaram na morte de milhares de pessoas.

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